29 de maio de 2015


A imagem
posta
por alicerce
do véu,
exclama
o auge da
festa,
por morte
em directo
ao céu,

(mas deixemos isso),

o que conta
não é contado
ao nascer,
e o mesmo
do mesmo,
não é,
ponto
de partida
da coisa
implantada
em manifesto
nada.

27 de maio de 2015


O ateado indicio,
de vestido mosaico,
jorra (esquecido),
os arabescos
do (primeiro) dia.

O tambor, a dor, o iniciar da cor.

E o que é sentido das fendas,
( por norma de um território particular),
faz a diferença
tecida
na origem do canto
ao entardecer,
defronte aos muros de Antioquia,
(soterrada).

O que é por máxima tirado,
para fora do seu contexto,
por tantas vezes repetido,
até por sabedoria passa.

26 de maio de 2015


As palavras em segunda mão são outras tantas indicações da origem, vestem, alimentam o vazio enquanto passa, e é entretanto que se vai morrendo, só para dizer que chega.