26 de setembro de 2012
Regressado ao matinal resfolegar das ocasiões passadas.
Aos envios do olhar mirabolante.
Luto por compensar o vazio fundo das pedras e castelos.
O que ainda me diz um fio de matéria,
Se matéria me diz o peso e a forma, massa radical dos incêndios.
É que quisera-se assim o caminho em cordões de sangue pesado.
Derramado ao acaso das horas, dos olhares.
Como o fulminante regresso ou um mesmo caminho irreal.
Efeito abissal das fontes tão do alcance (em fim) que lhe tomasse o gosto.
Na usurpação dos corpos. Semelhante. O que irá dizer.
Agora que se incendeia os olhos lavado em fogo um corpo invisível.
O que irá dizer então.
Do que anunciam as inacessíveis montanhas desse lado em que se vê
O vago lembrar das vidas passadas, terríveis.
Fazeis rir as pedras, chorar as fontes, adormecer as donzelas.
Burilados. Demenciais.
Um último estertor dos açougues.
Tal era a impressão.
Das (intencionais) palavras e silêncios.
(Onde faz-se vida duma antiga experiência da leitura do olhar).
Nos planos de vida.
Num certo fogo particular. Celular.
Que faz do princípio rasgado ao iniciar dos possíveis.
Um atribuir no fundo.
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