13 de março de 2020


a parte que toca
sucessão daquilo que preenche
signo ao chegar como que regressa
num corpo de veste azul
ou silencioso efeito
enquanto junto a noite cai

12 de março de 2020


qual sinal de unidade
a frio
mas não intencionado de um sentir-se
alusivo
próprio de tu
que ao instante nos perturba

11 de março de 2020


agora uma cor
ainda não compassada respiração
de uma frase suspende algo
metafisicamente dessa mesma frase
o que de resto fica qual sabor
de uma qualquer outra coisa
mas que não torna da palavra

10 de março de 2020


chega-me como se num
que por demais se faz tarde
e alcança-me aí esse mesmo
como dizes de qualquer
coisa inútil mas que assim sim

esse mesmo diria
que um outrossim de uma qualquer
coisa me alcança
mas deixa-me ficar um pouco mais
acertado ao ritmo
daquilo que se quer efectivamente
dizer como se ligado
a um grito se fizesse ouvir
o que não seria difícil
e não seria bem isso
por ser demasiado o tempo
resultado de uma certa impaciência
dizer de fundo e no fundo
que talvez tivesse de ser assim
aquilo que aqui e ali chega

enquanto se vai modificando a postura
daquela expressão que engana sim
mas de alguma coisa que compreende
ou não seja ontem uma vez numa certa
delicadeza do traço outro que por falta
de tempo ficava incompreensível mesmo
assim se despertariam os simultâneos
dias que faltam não tanto assim distendido
mas que por razão descera exactamente
assim o que por vezes se torna por misterioso
e todavia sem qualquer exagero apenas
seriam algumas palavras de transição
se te faço entender certamente que poderia
se alguma vez chegasse e não tardaria
uma e outra vez por dizer determinado
a uma decidida posição daquilo que existe
dizes tu correctamente e bem mas não
como se fosse numa linha tardia parava
pois hoje ao tempo e de pressa não se chega
sem aquele critério de um atempo afazer
que carece de uma certa estabilidade
elegante afirmação seguramente de si
que se vai fazendo em regular mínima linha
de muito pouco e a que quase imperceptível
se chega mas sem linha continua e continua

9 de março de 2020


Encontrava ao descer
aonde o sabor se deitava
por ser do que via
de cada volta plasmado
não se ouvia de perto
o silêncio de cada coisa
não chegava de fora
ao calor de um instante
em volta de sentir-me
te aqueça o lugar sorriso

7 de março de 2020


um dia passado
por quais figuras se trazia
ora um vento ora a sombra
que ao engano se ouvira
como chegados daquelas ondas

6 de março de 2020


os ecos dispostos
a uma silenciosa interpretação
escutam-se naquilo que profundamente
se queira ler de tais sinais

5 de março de 2020


não seria demais sentido
mas de uma outra maneira
que antes ao continuar-se
assim sentido estivesse
mais de uma outra maneira

4 de março de 2020


sem certeza ao caminho
se retirava do caminho a certeza
do caminho incessantemente
se refazia num fio de conotação
aquela vicissitude da palavra
em colorido motivo levantado
por alguns filamentos
de uma tonalidade alucinante

3 de março de 2020


anteriormente acertado
de escolha se replicava
o efeito num certo colorido
ao instante evitava
o corrigido reflexo
sentido de uma parte
que lançava em corpo original

2 de março de 2020


de um a outro
o lugar num amplo gesto
de sabor pausado
notava das mesmas palavras
aquilo que chegava
por qual sinal distinto

29 de fevereiro de 2020


ocorria a palavra
que dali vestida num simples
traço memorizava por dizer
o significado das mesmas palavras

28 de fevereiro de 2020


o corpo de frase
ao tirar-se para fora
das palavras esquivava num outro
gesto aquilo que a toque
de sujeito não perdurava
nos dedos de um dado pensamento

27 de fevereiro de 2020


aberto no tempo
se tacteava o exacto das fontes
que daí corroboravam
o desvio de uma linha
que em peso lançava
como que a sombra de uma maior figura

26 de fevereiro de 2020


em singular guardava
aquela imagem estendida
num fio de prosa
que se percorria e continuava
ao instante onde parava
e que é onde quase sempre se encontra
e quase sempre se deixa
e quase sempre se insiste
e muitas das vezes se fecha

24 de fevereiro de 2020


não seria o caso
ao de leve que na tradição
do breve apontamento
acrescentava
um silêncio ao silêncio

22 de fevereiro de 2020


por qual sublimação das terras
seguia uma ideia de composição
que de tão ligada da sombra
evitava qualquer palavra de rompante

21 de fevereiro de 2020


ainda posso
mas apenas desta vez
afinal para que serve
essa continuada luz enquanto
daqui me levo
ao que não faz assim tanto tempo
mas creio que percebo
não tanto aquilo que deve ser
como o que fica como se fosse
o olhar de uma vigilante
impressão que nota e continua
o tempo a olhar para dentro
antes de qualquer consigo
em cegueira e agora esquecido
dos melhores dias que já passaram
esperava mas sem dizer
o movimento dos braços
que excessivamente agitados
olhava de imediato
e no entanto que estar
imperturbado e quieto
naquela recordação
de uma cor não coincidente
a uma dor de qualquer coisa
das imagens antigas
que bruscamente do outro
lado acusa de nada
de seu olhar de uma mesma
luz bassa e amarelada
que se atravessa ao momento
e depois destronada
confirma na mesma voz
a adivinhada imagem
de um sentido contrário
que ficava no que parava
qual impressão de um contratempo
de cor que parece
o mesmo e agora continua
mais de perto para ser
visto que atravessa
o lugar não propriamente
daquilo que confirma
um certo interesse
de azul neste caso
de qual imagem daí composta
desfalece o interesse
agora mais revelado
que de perto ficava
na mesma impressão de
uma outra imagem antiga

20 de fevereiro de 2020


ocorriam palavras de interlúdio
suspensas numa imagem de inverno
que ao extremo da temperatura
consolavam de si o olhar complicado
em parcial representação da espécie
de um sorriso que se faz pudor
naquela imediata forma de afinidade
que aparece encadeada numa infinidade
de fragmentos de palavras

era o que pensava então comprometido
a uma frequente falta de motivação de não chegar-se
e ao tempo ia ficando como que desligado
de qualquer pensamento ou sentimento que não estaria
para grandes travessias e assim abrigava
nas mentes mais preparadas dos conotados novos tempos
aqueles velhos ritmos das palavras que acima passavam
ao modo da composição mais variada
do sangue e das palavras quais que não seria essa
a hora mais apropriada de as reconhecer
daquilo que prosseguia do reflexo numa abertura
para a qual não se reconhece ainda
um qualquer ponto mais demorado em qualquer ideia
que sem fio ficasse na palavra escrita
daquilo que aparece e soa ridículo
acelerava ao acaso as pensadas palavras em circulação
nas avenidas de entre o hoje e o amanhã das fontes perdidas
que malfadadas de um grito em sono profundo
de tudo aquilo que emergia como algo
em solfejo das comerciadas palavras da história exaustava
as entranhas ao ritmo da parte perdida
o que dependendo de como se lê nas coisas estiliza
tudo aquilo do qual se possa fazer atenção
numa prosa reconhecida por meio de algumas monótonas
palavras penetra o vazio de todas as ideias
como se ao progredir centrifugasse o permanecido
peso dos objectos vazios que persistiam
da sombra perturbadores numa qual amálgama
do pensamento mais desligado das palavras
abria ao lado uma janela musical de sono em perfeita
metáfora e daí observava que faltavam as palavras
que rodavam indiferentes aos sonoros espaços
de algumas linhas transversais nos ascendentes rostos

que ao canto das sebes
nas tardes desabitadas
dos dias de inverno
e por sumas do sangue
como que distinguiam
a traço alado na terra
os sonolentos saltos
de uma sombra de nada
aos campos lunares

19 de fevereiro de 2020


um de qual sabor
e numa voz em contra
som surgia
de quarto em falta
e numa voz da face
que não nas palavras

18 de fevereiro de 2020


a um tempo da palavra
que não ontem tocado na pele
era mais tarde em segredo
que o corpo se fazia discreto

17 de fevereiro de 2020


o persistir de uma qual amálgama
de pensamento mais desligado das palavras
como que abria ao lado uma janela
musical de sono que observava em perfeita
metáfora a falta nessas mesmas
palavras que ali rodavam indiferentes

15 de fevereiro de 2020


ao canto das sebes
das tardes desabitadas
os dias de inverno
por sumas do sangue
como (que) distinguiam
a traço alado na terra
os sonolentos saltos
de uma sombra de nada
aos campos lunares

14 de fevereiro de 2020


é difícil resistir à pressa da vida que se é jovem
e ainda mais quando essa pressa não é verdadeira
e os clichês sucedem-se conforme as estações da palavra
e assim revelam toda a fecundidade do trabalho

um solfejo em comunidade
das palavras como que (in)sucedia-se
e exaustava das entranhas
o ritmo da parte perdida
que dependendo de como se lê nas coisas
estiliza tudo aquilo do qual
se possa dizer ou fazer atenção

13 de fevereiro de 2020


entre o hoje e o amanhã
das fontes perdidas um grito das entranhas
como que malfadava de sono profundo
aquilo que emergia em algo do mesmo
mas muito para além dessas mesmas manifestações

12 de fevereiro de 2020


o intenso da boca
vermelho acelerava aquelas
palavras pensadas de esquecimento
em circulação nas avenidas

11 de fevereiro de 2020


veloz vogava
o pensamento de uma qualquer
ideia sem fio
que se gelasse na palavra
escrita de tudo
aquilo que aparece
e soa ridículo

10 de fevereiro de 2020


quais calendários da plantação
metafísica ao tornar de saturno prosseguiam
de como que os reflexos
de uma certa abertura para a qual
não se reconhece ainda
um qualquer ponto que mais demorado

8 de fevereiro de 2020


por causa material
acima passava ao modo da composição
variada do sangue e das palavras
aquilo que não seria esse o momento
mais apropriado para o reconhecer

7 de fevereiro de 2020


muscularmente uma certa
alimentação ligava nas mentes
mais preparadas os conotados
novos tempos aos velhos
ritmos das palavras alinhadas

6 de fevereiro de 2020


desligado do pensamento
como que insistia-se um qualquer
sentimento
daquilo que não estaria
para grandes temas ou travessias

5 de fevereiro de 2020


o compromisso pensado
em frequente falta de motivação
como que não chega
a sentir-se calor do tempo
e assim vazio vai ficando esquecido

4 de fevereiro de 2020


a contraponto de imediato
como que aparecia
um encadeado e diluído
composto infinitamente
em fragmentos de palavras

3 de fevereiro de 2020


o olhar complicado
de si parcial representação
da espécie do sorriso
como que se fazia pudor
numa certa forma de afinidade

1 de fevereiro de 2020


ocorriam algumas palavras
de interlúdio que como que suspensas
daquela imagem do inverno
ao extremo da temperatura
plásticamente se consolavam dos mundos
em todas as suas causas anteriores

31 de janeiro de 2020


de sobre olhar
a noite ao fim do dia
castanho uma sombra
no tangível corpo
a cada voz melancólica
contornava nos ossos
a passagem das horas
que o objecto disposto
por linhas de uma cor
ao acaso esvaía marcado
o interlúdio de fundo
daquilo que ficava
qual distância por entre
a luz num cerebral
traçado das órbitas
que passavam no percorrido
peito que assim gelava
na sincopada pele exausta
um sopro de calor
regressava ao recanto
da memória qual lugar
do corpo aí permanecia
em lapidar mudança
no tempo recomeçava
o parecer da forma
nas madrugadas
de um pensamento
que sonoro permanece
qual oblíqua sombra
daquele olhar defronte
a algo de uma linha
fixa que assim não fica

30 de janeiro de 2020


qual oblíqua sombra
do olhar defronte
a algo de uma linha
fixa que não ficava

29 de janeiro de 2020


não tomara de ocaso
o parecer daquela visão
que como que deixava
o tempo partido
nos corpos a hora recomeçava
dessa mesma imagem
das madrugadas
num pensamento sonoro

28 de janeiro de 2020


qual sopro de calor
ao recanto gelado
da memória no regresso
o lugar do corpo
aí permanece
em lapidar mudança

27 de janeiro de 2020


o olhar como que passava
das órbitas ao peito
percorrido em circular suspenso
na sincopada pele exausta

25 de janeiro de 2020


o objecto disposto
de cor em linhas
de acaso esvai
na fronteira o marcado
interlúdio de fundo
que fica qual distância
por entre a luz
a cerebral traçado

24 de janeiro de 2020


de sobre olhar a noite
ao fim do dia castanho
uma sombra por luminosos
lapsos de qual imagem
contorna nos ossos
a passagem das horas
do qual tangível corpo
em cada voz melancólica

23 de janeiro de 2020


o lugar é feito
da primeira vez antes
de qualquer palavra
qual emergir de um estranho
fundo que em si recebe
o pulsar dos mundos
e a qualquer momento se marca

22 de janeiro de 2020


de nada se tira
uma qualquer coisa
que dizer se sucede
e revestida de expressão
se ressente numa forma
consigo ao cair se deixa
na inversa posição
do mais antigo silêncio
que trabalho de fazer
se ao instante retoma
nas partes da palavra
aquilo que passa
por qualquer sentido
a um dizer de fundo
nas desfeitas palavras
do lugar do costume
que assim desabituado
poderia vestir
de qualquer palavra
mas como se das palavras
apenas o hábito chega

21 de janeiro de 2020


como se –
cintilado de verdade –
tudo estivesse
no ritmo e na forma
de uma atenção surpreendida
estranhava o desacerto
de si que corrigia potencial
sentido ao lugar
suspenso de uma chama
e a coberto de alguns preenchidos
traços compartia
daquilo que se sente
indicado a um outro
plano da palavra
qual ressentido sinal da figura
que se parasse
para pensar marcaria
o reconhecido pensamento
daquilo que se toca
e de sentir se faz
num gesto por fazer sentido

20 de janeiro de 2020


ficava o lugar
numa voz acidentalmente
ao regresso
subia arbitrário
da palavra encontrada
e num caloroso
sorriso como gotejava
de presença
o percorrido espaço
por detrás a cada
espelho que encontrava
olhar desfeito
de perto num qual
rumor de nada
cintilava de escolha
e aparecia em simultâneo
daquela forma
que se pensa acompanhada
de uma presença
em deleite de contacto
que qual falta
em desvio ao lugar
que lhe cabe
sente uma linha
ao pormenor
do faminto acontecer
sonoro de qualquer
coisa na face
em corrigida figura
que tornava reflexo
de um aspecto marcado
que a traço acontece
e de uma outra presença
como se dali chegasse

18 de janeiro de 2020


o sabor desconhece
aquilo que a traço acontece
numa outra presença
como se dali chegasse

17 de janeiro de 2020


o olhar faminto
de uma qualquer coisa
na face apresenta
aquele reflexo
que torna a expressão
num aspecto marcado

16 de janeiro de 2020


o lugar que lhe cabe
chega por qual sonoridade
numa figura que não
pensa qualquer linha ao pormenor
a um corrigido acontecer

15 de janeiro de 2020


de si se reflecte
uma cintilação de escolha
que ao tirar-se aparece
como que afastada da forma
em simultâneo
daquilo que se pensa

14 de janeiro de 2020


percorria o olhar
o espaço por detrás
a cada espelho
de perto encontrava
o que em nada
de um rumor se desfaz

13 de janeiro de 2020


apetecia se pudesse
ao que duvidosamente descia
um calor de qual sorriso
naquela velha palavra
em que gotejava de presença

11 de janeiro de 2020


ficava o lugar lançado
em imediata casualidade
e uma vez da´regressado
subia como que disperso
nessa palavra encontrada

10 de janeiro de 2020


acompanhado
de uma presença em falta
ao lado se fazia
o esquecido
em deleite de contacto

9 de janeiro de 2020


O efeito diverso

Olha que chegava
Dali numa hora o seu silêncio
Sobrava diverso
Efeito ao desvelar da presença

E numa volta sugeria
Que deixava de longe em peso
O irreal profundo
Daquilo que lentamente chama

Como a um tempo
E desaparece em celebrado
Grito o que sentira
Em sorriso efeito ficava

Nota de uma luz
Em cada chão no rosto cansado
Ao limiar dormia
Defronte uma outra voz

Da qual possuído
Se tornava em memória
E daí partia consigo
Ao furtivo sabor de uma sombra

Que dizer lhe passava
Em qualquer coisa
E que caído de contemplar-se
Reconhecia não pertencer

Dessa cor a distância
Pois se não chegasse a adormecer
Desatar-se-ia de si
Um qual pó que se faz em terra

E então daqui ou dali
Chegaria em vida aos arrabaldes
Do traço inicial
Que pensara densa sugestão

De algo estranho
Que em contrapeso introduzia
Ao sedutor lugar
Aquele inverso que se fazia um outro

E dessa mesma ideia
Em afazer preenchia
O olhar pausado
Como se caísse a primeira vez

Em qualquer coisa
De luxuriante e verdadeiramente
Tocado dessa figura
Em hábito se fazia dessa terra

Em que o sabor perdura
E vai divagar
De tão perto que agora
Transparecido de nascente

Em costume se recolhe
E a coberto de dar-se ressalta
Que o calor recomeça
Num traçado vazio que se esfera

Fogo adentro chegava
Gelo ao silêncio dos opostos
E de um outro em segredo
Subia da fonte a distância

Que preenchida
De um contorno em desacerto
Ficava cada difusão
Dos lados na paisagem

Qual antiga presença
Dos caminhos na sua sombra
Se respirava ao instante
Suspenso de todos os sentidos

E passava de si
Numa imperceptível mudança
O diz tenso
Gesto em rubor desfeito

Que qual centelha
De uma diferença pairava
Dessa falta conforme
Ao canto do lugar

E assim se apresentava
Como se de fora notado
Fosse aquilo
Em que agora se deixava

8 de janeiro de 2020


O sentido diverso
daquilo que considerado de fora
chega apresenta-se
como que de um certo lugar
de tudo aquilo em que se deixa notado

7 de janeiro de 2020


Inteiramente o lugar
que se deixa num
potencial vazio
por dizer se tocado
e por princípio
diz-se que se pensa

6 de janeiro de 2020


Pairava no mundo
como se a um tempo
se tornasse uma e outra
vez silêncio suspenso
de todas as vozes

4 de janeiro de 2020


Entendia que duvidosamente
e dessa mesma falta assegurava
numa espécie de movimento
imóvel aquilo que ficava
por fazer conforme
ao suave canto que dali se escuta

3 de janeiro de 2020


Insinuado aparecia
naquele momento em que suspenso
em rubor recebia
o sentido indeciso
que fazia em centelha de diferença