31 de dezembro de 2015
29 de dezembro de 2015
Perfil
Gosto do imenso da natureza e dos cheiros de Outono
Os corpos deixados na brisa que desola
Um maduro acabado que a pele adormece em terra velha
E as folhas espalhadas
Caídas como que de um peito leve, indiferente.
Gosto da manifestação da verdura e da tinta almiscarada,
Intensa marcação dos que sobrevivem
Num gesto lento, sorrido em delicado embaraço,
O desconcertado movimento da vigília, o género.
Gosto do imenso da natureza e dos cheiros de Outono
Os corpos deixados na brisa que desola
Um maduro acabado que a pele adormece em terra velha
E as folhas espalhadas
Caídas como que de um peito leve, indiferente.
Gosto da manifestação da verdura e da tinta almiscarada,
Intensa marcação dos que sobrevivem
Num gesto lento, sorrido em delicado embaraço,
O desconcertado movimento da vigília, o género.
25 de dezembro de 2015
Atum , mestre dos sarcófagos, luminar dos oceanos,
da facécia estarrecida em legião funda a crispação
da prata em vigília, a doce visão da magnólia,
molecular, como diz, há sempre
uma justificação que em tudo suave, sim, suave.
A saber, a lágrima e a palavra passageira,
a enfim contracção adenda de um qualquer
estarrecido alimentar
das condições aprumo, o verso em bamboleio, isto,
claro, mas apenas a título de exemplo.
O ponto aqui é de quem sabe e de quem si,
de quem espanta, de quem quer que sim,
de quem se centra aos arrabaldes da elevação simples,
por meio do utensílio bonito,
e numa uniformidade, o que diz porventura.
Claro que tudo isto é claro, e é muito, e ainda
mais na condição de que seja, por principio,
pois tudo é alimento e concertação,
e o quer seja em nome das admiráveis moléculas,
e como de tudo isso, mas em silêncio, claro.
22 de dezembro de 2015
18 de dezembro de 2015
Espécie de alar a manhã
Que em cada qual circula assim que chegar
Num parecer de caligrafia firme
E dedicada, é toda uma acepção da utilidade.
Os cantos são luxuriantes.
Os castelos, maneiras de concatenar.
(O de cima, o de baixo).
E pese embora o murmúrio
Da cor em catadupa aos areais
É da fruta que se diz o acto
Surpreendido em falas de valsa e calor.
São fogos de um sentimento colorido.
O alimento da íntima velocidade, a madeira.
12 de dezembro de 2015
Leituras.
Com Piaget ‘aprendi’ a manter as coisas em perspectiva, ancoradas, em perspectiva. Já com Lacan aprendi a disposição do objecto em campo e o campo. É como em tudo suponho, compreendemos, reflectimos, podemos até dissertar e chega um dia, mais tarde, ligamos numa ocasião, outra circunstância, e exclamamo-nos, bolas, caramba, então afinal é disto que ele estava a falar. Isto, que com ccerteza já nos sucedeu a todos suponho é, no fundo, uma vivência.
Com Piaget ‘aprendi’ a manter as coisas em perspectiva, ancoradas, em perspectiva. Já com Lacan aprendi a disposição do objecto em campo e o campo. É como em tudo suponho, compreendemos, reflectimos, podemos até dissertar e chega um dia, mais tarde, ligamos numa ocasião, outra circunstância, e exclamamo-nos, bolas, caramba, então afinal é disto que ele estava a falar. Isto, que com ccerteza já nos sucedeu a todos suponho é, no fundo, uma vivência.
9 de dezembro de 2015
7 de dezembro de 2015
4 de dezembro de 2015
2 de dezembro de 2015
30 de novembro de 2015
24 de junho de 2015
21 de junho de 2015
16 de junho de 2015
.
Órgão.
Outro imagens
Em cratera reunido
Os ossos acerta
Ao latejar de Atena.
Deixa o occipital rasto
Em pó de estrelas
Que cresce na pele
Em matéria de terminações
Setas tornado inversos
Clarões de fumo
Inquietam no vazio
As ondas em cortejo nocturno
Abertas azuladas
Da luz que dispara cometas
Junto e faz o silêncio
Nos ossos assim sossegados.
15 de junho de 2015
..
O trabalho do parecer
corpo singular
outro
faz a quantidade
expressa
em clarões sincopados
- estampas alheias -
que abertos por instantes
soltam verticais de sentido.
13 de junho de 2015
.
barca vigo esfera
o cantão babel
que ouviu no eléctrico
- como vai fruto tão desejável -
q'eis o porto
em ondulação dessa vez.
10 de junho de 2015
.
Sapato riso
Os botões devagar
Rosa
E lábios de encosta
Numa garrafa de plástico
Ameno
(contratempo)
Lançado
A baixo
Em casual
Rubor Sugerido
(apenas)
Pão e café
(na)
Mesa das palavras
Momentâneas
Montras
Dos arbustos que passeiam,
Sinais na tarde que dorme.
7 de junho de 2015
4 de junho de 2015
1 de junho de 2015
O irradiar da ausência
(universal essência do verdadeiro aspecto),
não se confunde,
parece,
ao movimento em sintonia da presença risível.
Colateral à direcção
da coisa,
qual própria coisa,
chega
ao pensar
posto inacessível
substância
(fugaz)
que move
o sentido na palavra
chegada
dos emblemas e costumes,
num oblíquo
porquê e o quê
notado
à verborreia das miragens
em incrível
fundamentação
ideal, que é,
a noção mais
ou
menos credível
da instituição da crença,
e toda a verdade,
e não mais
que a verdade possível.
29 de maio de 2015
27 de maio de 2015
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