26 de outubro de 2012
25 de outubro de 2012
Como numa atenção siderada,
tirado ao trago doutra dimensão,
e na fenda do aberto tempo,
a fuga musical,
numa certa lateralidade,
em diria duma demanda perfeita,
faz o delírio que comanda,
o pensar que porquanto diz-se,
que a saber não é,
e traz-se assim por dizer guardado,
em qual nada que quer,
nas páginas do que porém via,
os sítios autênticos,
do descalabro do muito bem agora,
que em diante lhe será de proveito,
num condutor fio de nada,
em que porém,
(mas mais que porém é o desperdício),
o embalo disto infante se concede,
um excesso (que se estranha),
da suma que visa o assegurar dos socalcos.
Um mar genovês.
De prateadas mercês.
O representado proceder de um certo alternado tipo assombra os minutos do silêncio como fora um enriquecido recurso, o qual diz, num registo baixo, o distante acontecer, porém possível, do agregado lugar que oscila entre a coloração magenta e o som do violino dos dedos saído da inversão funcional, que segue, na direcção do corpo assim adquirido, em variação do valor que agrega e gera a fractura e que é o ponto de partida da irradiação “essencial” da alteração proposta.
Torna e contorna o langor do momento a sonda num ar circunspecto, jogam-se os termos da revolta num sinal atento à grafia, o saque, a preceito e em discurso inverso, segue, cadenciado, directo ao vale da partilha feito em volátil forma indutiva da manifestação dos relevados factos do valor numa vista ao lacerar da carne em plenário, lamento as vísceras, a contagem, a destilação, os adquiridos, os dados da cicatriz em mandamento como um outro mesmo em transição linguística da operação contida, o cerrar das sombras esclarecidas, e a lama, enleada em gráfico de uma certa depuração, é o transporte de uma marcação como fora um elevado e “complexo” rendilhado.
24 de outubro de 2012
Tocado enfim no corpo,
o segredo do contra três,
eis que surge um quarto
em falta, sublimado
na face em terra passional,
(o que não é o caso),
do corpo dois que passa.
Situação de um alinhado apontamento que ajusta o silêncio em silêncio.
E o corpo, fora desta frase, esquiva-se a um outro em toque de invisível sujeito,
e o pensamento, sítio dessa tal acção, fica palavra no apenas nó que dali corre em contracção vestido, memorizado, ausente.
Algum significado indistinto ao notar as palavras nos sinais a distinguir daqui, a escolha desse instante que colora o efeito composto como um espelho despedaçado que se lê, mil vezes.
A combinação vem depois.
O olhar figura cataclismos, cambiantes sonoros, réplicas, o horizonte apenas.
E ocorre o invernal sono dos mundos num essencial engano, numa representação, ou espécie de ser, não sei, o que fica, porém, é contradito que avança, dilui, um entrecortado composto de aparências que encadeia as superficiais palavras em fragmentos do compromisso.
23 de outubro de 2012
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