28 de janeiro de 2013
O sentido da linguagem é como tirar o fantasma do ritmo em qualidade abissal, clarão elementar, (como a carne e o resto), atirado ao âmago da irradiação das vinhas num fulgurante descolorir.
A noção disso é um segredo e um fardo, um inexplicável que liga ao coração da ideia a forma afectiva do pensamento, esquecido sim.
23 de janeiro de 2013
O objecto deixa uma impressão opaca, a lente, pela qual é observado, aumenta-lhe a opacidade.
Os repetidos ritos de papel entendem-se do súbito representar das mímicas e arrastam consigo o acto saciado. Outrora sincopava o terror, desconhecido, sentido, aos cabos, de partida, chegavam sucessivos presentes, a saber, nada do que importa chega realmente a ser dito.
13 de janeiro de 2013
À janela pende a carne em tentação (como o natal, por exemplo).
A pose, composta do bem tecido azul
Passa e faz solene o subtil esgar contido à vista do vulgar
Como um descabido papel de embrulho
Onde se viera ao mundo sem precisar sequer do gesto.
É uma imagem silenciosa, sem nada de novo, nem nada de cenas.
12 de janeiro de 2013
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