6 de dezembro de 2018
o parecer
da distância consente
numa qualquer ausência da palavra
ganha ao saber vulgar
por assim dizer
um não se lembra
nem disso faz questão
porventura se assimilasse
a esse mesmo parecer
de cada imagem vertigem
consigo traria como que um
odor a ramificação
marcado
e a cada nova distância
desse olhar se marca
no bem contado
de cada alinhada palavra
5 de dezembro de 2018
4 de dezembro de 2018
na dobra do anunciado prazer
sombrio esvanece a toda uma outra distância
o recomeçar do rumor levantado cedo
que industria em cada silente momento aquela atenção
a isso que se diz e dessa parte o hesita
no mesmo lugar permanece
e agora vazio veste o hábito da fundação
nos desconhecidos esquecidos
ideais relatos de uma qualquer coisa quente
e não (!) basta do horizonte
mas apenas aquando do céu não estiver nublado
3 de dezembro de 2018
30 de novembro de 2018
29 de novembro de 2018
28 de novembro de 2018
27 de novembro de 2018
26 de novembro de 2018
24 de novembro de 2018
Suporta-me o estar aqui que tenho de fazer
na hora do reflexo
aceso a todas as portas
por entre as esvaziadas linhas
do silêncio nas palavras
estende-se a cada instante
um incessante rodopio
que carece de uma qual maneira
de estar em silêncio
e faz-se olhar distante
sob a luz mais depressa
derrama numa cor ao minuto
seguinte vem pousar
lentamente em ponto de vista
e assim que se distrai
da memorável confusão
enlaça na posição
aquela prestação de sentido
que qual ideal de pertença
depois recordação
deixa do entrevisto gesto
as imagens numa voz
e assim devagar chega ao ritmo
da construção do tempo
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