16 de maio de 2012

Bem, sim, vai, ainda não é certo, mas creio que sim, que assim será. Em segundo lugar, e mesmo nesse caso, claro, sem dúvida que esse é, e o outro, que à partida seria, já depois de passada a distância, era. Pois no que diz respeito ao interesse que tem, ou teria, respectivamente, nunca seria, ou será, nessa hipotética forma, pois isso não é, exactamente, nenhuma brincadeira. É, não ficaria portanto nessa norma e não admiraria que, eventualmente, isso viesse a acontecer. Digo-te então pá, à laia de conclusão, que por aí vamos, por entre a multidão, numa atitude assim, como que barroca, quando ao refulgir das ondas bate o sol a verde encantamento que passara-se ao tímbalar sobressalto, caído ao renascer dum bafo quente, exalado a fruto na lenta movimentação corpuscular crepitante do brilho da maresia tórrida, porém. Como fora forma, porém sem ser.
Os casacos parecem demasiado postos, talvez seja por falta de tecido. É que a linguagem dos homens soa tão distante.

Bom. Era o fim dia.
Outra forma de ver.

Não sei se valo sentido mas talvez outras sejam razões as que sentem-se ao fazer claro e metódico o escasso enchimento na vida ao tempo em que espreita lá do fundo o olhar de baixo.

15 de maio de 2012

Na próxima estação oxalá não seja embora se saiba um desejar a mais que a sombra repleta do desenvolto recurso passado entre a rotineira e contrafeita risada da tensão metálica da salvação quase ao virar daquela esquina em dádiva sacrificial faria de uma certa conveniência solar o fácil demais devido à sua natureza intrínseca que digo eu cultiva e por vezes retribui.
E como o precioso cuidado faz célere o contribuir do mal-estar permanecido não se vai a fazer nada por isso pois logo que sinta-se um pouco mais revisitado da frequentação do lazer espreguiçado ao sol por debaixo dos toldos em procissão postos na debandada da ideia geral a ver o mar assediado daquela apaziguada inquietação flutuante acima do movimento assente em barco de cinza verde à espuma carrasca far-se-á parafrasear o lugar que deixa um sabor a futilidade fogosa ao falar das condições contratadas a sério nas primícias insanas da luta que continua e ao cair se não terá que ter em atenção do ostentar da visibilidade.

14 de maio de 2012

Depois. Animal. Toma o tempo. E. Num sorrir desfalecido. A cada cínico impacto. Aprende o sentir. Demais. Delicodoce. Mostra-o belo. Quando chegar, se chegar, não recordes. Qual seria o prazer se falasse as palavras, doces, do afagar sugestivo. Jogos infantes. Um rápido adormecer próprio, que raio.

Ao tirar na hora certa. Em multilocal disposição da voz do andamento. Pode-se o caos.

13 de maio de 2012

Não posso, no entanto, evitar o sentir, por causa do lugar, suponho.

Que ao acto não corresponda a palavra em esperanto horizonte. Suave. Apodera a palavra em contraponto atributivo do jogo dos princípios. Reflexo ao chegar. Eis como cai. Assisto-o no olhar colérico. Faz dor. Silencioso se é que me faço entender. Nunca marca o outro incondicional acto de entrega. E digam que é económico que eu gosto. Do pão na boca, todos os dias.

Assim fundam-se palavras, conheço bem, e a solução disso também. Um distenso silêncio defronte à contraposta palavra. Todo o dia é o morrer assim.
Sim, dizia, fazia, que ouvia, mantinha o dia, enquanto podia, e é a vida, via.
Quando chega apresenta-se assim, assim que chega.
Num pressentir que informa da possibilidade em terra de, que, no entanto ainda não chegou.
Que fazer.

Um homem não é uma ilha diz-se. Clixe.
E não há resposta, apenas o acto e a contraposta palavra.
Muito falta o chegar ao reconfortante vazio.

Amanhã, dispersa flor, da recordação colheita irás cair, nas terras do demo, tua concepção de origem. Não vou, portanto, mais pensar na causa disto ou daquilo que chegara de dentro, o horizonte é como dizer as palavras, que as leve a boa intenção.

11 de maio de 2012

Num.

Fio que suposto vem de cima e cada vai perdido em casa bom,
não tanto em casa mas próximo,
permitir-me-ei das palavras em que decido a processada memória,
pois nunca o mesmo é um certo adquirido,
e no homem tarda a surgir ao tranquilizado canto do espera aí que já lá vou
quando desmoronar o hábito e for altura dos factos,
meia palavra que não conta, e é tão pouco, que tanto faz,
o favor que me faço, no acto do contraponto à palavra, ou vice versa.
De vez em quando.

Toca o tambor, num porto remoto,
e já faz algum tempo recebo-me ao interior
e espero o dia acabar
exultante em cor que vida mais que palavras.

Estarrecido de tanta palavra.