24 de junho de 2008

Voga ponto esta marca que deixa aberto o caminho ao som do magma borbulhar ; é baixo o canto da viscosidade, o soletrado torpor que fica, tirado, no pensamento.

como que mundo que passa
que não dá se do passar do mundo

Como fixar da cólera ainda assim não faz se, diria, que um outro só deixa deste mover o sair, ao sabor impossível que insinua se e, já só fixo como o constatar se por vezes no tédio faz se, por vezes, o que perfila, qual miragem ao caminho árido e daí a marcação, que vêm, daí, ao longínquo pormenor.

que tira se do vazio
ilustre
e o lazer
fica
tirado ao encima
dos sítios na fantástica vizinhança

Os ecos ficam destes encontros ligeiros e soltam se do disforme fascínio logo que o som desce, leve, junto a soar um certo verde, a favor, como numa apologia do esmagamento infame.

diz se mais do que importa
e já não antes
que quando se chega
começa se então o fazer

e que isso sabe se

noção murmurada da distante espacialidade tirada do que diz se, o cruzar as linhas de choque, ao desenrolar que desmarca se, em falas de sulcos alinhados, matérias de logo fazer.

que põe
dispõe
luta livre de sedimentos
alinhados
frios

de fazer essa redundância
esse rasto de fazer.