10 de dezembro de 2008

Tamat - o logaritmo.

Como técnica de colagem, entrecortada, a escolha, das operações, de depuração, do vómito num relato circunstancial, pneumática analogia que reservo, atento, num exercício que escutasse/recordasse o patinhar do arranque.

Os tambores, no início,
do respirar, o acto directo,
e certo, assunto de notas,
e encontros, musicados,
num aleatório da dissemelhança ;
num luxo das palavras.

E o durar numa inspiração de onda curta ao tomar do ar ou então o fazer isso que é auto, gerado, no relatar disto que chama se a palavra após palavra como

agregado, oculto, do sopro,
e do som, e na duração
do encontro, desta unidade,
e dos termos, numa mesma
laringe, de figura ; arquefacto
grotesco, mistificado, assente,
em proveito e risco, e no através,
do latejar, a congregação assim

posto, em nome de qualquer pretérito que extende e distende as paredes que buscassem uma aderência, ou um resquício, coincidente, sim, uma lente*.

E na arte, da produção,
de tal encontro, e nas palavras,
aderentes, desta passagem,
respiram se, logo, os encontros
a cada mais, que ligeiro
figurasse essas paredes,
como na parábola ; polido
numa travessa à espera da lua,
cheia, e continuado, a visto,
das traqueias absolvidas,
circuladas ; como num encontro,
que fora, afastado, enfim,
num respirar fundo, numa palavra.

Convenhamos então nas declarações do proceder como de um fundo, tirado, um desenho, deixado, aos restos, pelas paredes, aderidos, devagar, numa preparação, ou num salto dissoluto, que concede, e por vezes, como que num encontro que eleva, esquece e por fim nessa capacidade de entrar, de impregnar se.