10 de março de 2009

Metalúrgica ressonância.

Da carne a solo
em dúctil remissão
da terra firme
os tambores
ruidosos lagos
em fúria na manhã
combustível
dos fogos deserdados,
tropéis em cinza
da manhã persa
às enseadas em vista
de horizonte
num gesto líquido
as barcas dos homens
alicerçados de feitos
em glosa de guerra,
restante sal reflexo
nas batidas superfícies
do ferro em chama
como aço de marca
extinta liga incandescente
afusa corda à vista
em sangue e azul,
das rodas e marés,
aos montes numa palavra
da questão que gera
a condição do fogo
aprisionado em câmara
impressa de virtus,
no conceder imagem
da melancólica razão
que assiste ao entrar
a distante curva do sol
em linha de cruz,
numa linhagem balanceada.