19 de maio de 2009

Cor adio.

Acre e terno
adio o sedimento,
os fogos e razões
no rasto a pele acesa.

A fundos muro,
e caído o campo,
cheio da irreflectida
luz, máscaras
do mármore diurno,
memória de todos dias,
vago prémio, contracto
a ter prelúdio da cera ;

cor
da prata
e véus
verde
outro
entanto
em deriva

o jogo das palavras numa vez,
. – o percorre -
assentar do riso, dizia,
charcos duma incondição ;

ecos dia,
credo mesmo,
ao planto grito,
e fica o sabor,
de acre a passo,
em peito olhares ;

decerto que tão cedo,
os todos olhos passam,
fica tanto e não chega,
dizer outra passada, nisso.