26 de janeiro de 2010

Olhos da suspensa, gasta metáfora em prelúdio de inscrição.

E até o gesto se torna estranho,
na hora em espaços do interlúdio,
por voltas do pormenor isola, desce
amena, a criação da melancolia.

A situação do mesmo trabalho,
(rarefacção do ar), na indecisa grafia
(que ainda pensa) o fascínio das voltas
do tempo, (suspenso, interlúdio),

no fazer por fazer ao sol da manhã,
retirado perfume que fica,
por entre as pedras adormecidas,
da rua gritado às ondas do som basta,

a manhã do excesso que passa,
rompante (ao interno olhar), cantos
e silhuetas do corpo, a (ígnea) condição
da noite chegara por detrás da chuva,
cai na pedra em apelo, irrompe.