10 de abril de 2010

Oscila entre a manhã e a tarde.

Trago doutra dimensão,
a fenda do tempo aberto,
em fuga como demanda perfeita,
(do altissonante delírio),
que comanda a líquida matéria,
e traz-se assim, guardado,
na semente dum deserto bêbedo.

Chamado o tecer desta figura nas sílabas dos corpos cegos - repete a minha voz - onde paira o coração e os dias no âmago dentre o sonho .... longas são as noites, por vezes.