10 de abril de 2010

Outro dia sustente as palavras,
o jogo de olhar interior,
insurgido em cardume e lenha,
(suporte acaso que tomara),
do branco fundo à espera de linha,
tomara, (como em estado absoluto),
o já corpo em sustentação dos acasos;
como utopia sobre a folha branca,
que chegara das fragmentadas palavras
numa tal combinação das quantas
em linha do perfazer molecular primeiro,

cão porém,
carne som,

subentendido nesta linha carece, (e a coisa acontece), em repente irradiado corpo de som que sustenta, inteiro, a folha, a frase; são corpos da latitude, toda uma produção do som que requer uma intensa penetração da palavra, sim, uma certa desintegração das quantas como de mínimo a mínimo o que, no fim de tudo, como que toma-se “especial veículo”, sustenta :

as multidões d’azevio,
os alumínios roucos.