12 de abril de 2010

Traço o corpo o corpo,
o fogo era mais tarde,
e o tempo,
de tempo a tempo,
correra como espada
as palavras que evitam
se as bocas
dos pássaros verdes
da “sobrevivência”, diz se ;

ainda sinto o sabor desses mundos,
sopra um instante e fere a queima das palavras,
quanto mais livre os céus abertos,
mais longe os pântanos desta terra cinzenta.