14 de setembro de 2010

Um ponto da situação. A manutenção dos corpos físicos. O pulsar das primaveras e a noite e a sua ausência. Tu. A virtual ligação do amor. O afastamento na direcção oposta do ruído. O enfado e todos os olhares. Toda a experiência e manifestação dos corpos. O que fica da noite em pensamento de ausência. Mais real. O excesso de palavras. O alheamento e os movimentos das cidades. As novas avenidas. Os olhares vazios. As contas e o luxo. A estranha luz dos ansiosos cadáveres nas direcções do destino. As ditas direcções do destino. A posição e o movimento da imagem fixa. O duplo movimento da imagem fixa. O que não. O vazio, meio das posições do desgaste. O sol. O vazio das palavras soltas em convulsão fixa. O assinalar das posições e a confusão instalada no duplo movimento da imagem fixa. A reentrada da noite e da ausência. A fuga dos ansiosos cadáveres. O batimento cardíaco. As soluções metonímicas. A salvação como noção das psicológicas rendições. O sofrimento. A maré das vagas cardíacas em cuidado de salvação. O deixar. As pausas da impossibilidade e a experimentação. O desconforto e a hesitação e a face do sentimento. A posição da imagem fixa. As alternâncias comissionadas do embuste e a dupla direcção dos comércios sentimentais. Os recados da noite. A ausência como refúgio dos segundos preenchidos. O tempo. A continuidade dos fluxos da matéria. Os sentimentos da posse e da perda. A contracção dos batimentos cardíacos, o fluir. O alheamento a todas as manifestações e toda a movimentação da fuga, quer dizer, todo o ardil da renúncia.

Depois que florirem os campos,
meu amor, espera por mim
nos canteiros em flor, pela manhã,
em silêncio te abraçarei, enfim,
junto ao ribeiro dos murmúrios,
no tempo dos segundos iluminados.

Os mistérios da linguagem solta em cantos da saudade e apelo. As manifestações da presença simples. A contagem pura do desvio. A notificação do desvio. O quanto. A irreal unidade em conclusão dos inquéritos da imagem fixa. O duplo movimento da conclusão e o diluir de toda a fixidez. O retorno ao vazio como o sítio das conclusões, dos afectos. A insatisfação do vazio e da imagem e o glorioso sol da manhã. A inconsequência do caminho e os sons da cidade. As imagens. A rendição de todos os costumes do silêncio. A presença. A continuação do desgaste à face da imagem fixa contudo. A presença da noite. A presença da ausência. Os segundos preenchidos dela. A lamentável posição das presenças múltiplas. O cuidado e as mostras da perturbação da imagem. O referir da imagens silenciosas. A ausência. A continuidade da ligação e da imagem. Sua antiguidade. A soturnidade da presença da imagem fixa e a constelação de todos os desvios à face ausente. Os prelúdios. Os significados. O duplo movimento em significação da matéria, contraída significação da imagem fixa. A posição e a renúncia. As reuniões da virgem. As invocações da crueldade e da distribuição que por muitos olhos reinara o sol nos sons do trajecto como a imagem do ciclo dos altifalantes. O fechamento e a sua composição em abertura salvífica. A certeza da escolha e a estupefacção do instante. Toda a coloração do desvio. O acerto. As prisões da imagem fixa no desvio. O fechamento distributivo como magneto da imagem fixa. O prelúdio. A inscrição do conforto. O correr do inverso de todas as manifestações físicas da imagem, fixa, a luta. A posição sem imagem. Os tempos. O silêncio e as palavras e o alimento da posição fixa da imagem. A noite. A ausência. A sacrificada matriz da imagem. O regresso que tarda e a noite e o sonho.