22 de maio de 2012

Estar esse instante mesmo tornado em palavra num gatilho intempestivo. Colocado à maneira que chegue e vá pois lhe seja leve o dia à beira-mar passado a ver os peixes ou o raio que os parta. Melancólico azevinho a muita multidão como um tanto arremetido ao controverso em linear da satisfação. Como que um concordante azulejo das outras utilidades, aquilo que satisfaz, faz a mais, a mostra.

Outra direcção debaixo do sol. O rio calmo desta vez. Basta dizer onde o lugar. Pois não é o acordar da tensão que o afirma e voga como afinal inteiro, verdadeiramente. É que por mais que cante o chão não sei das pegadas do sol. Tomai-lhe as mãos e o corpo e morrerei no meu sangue inebriado como dispersa espuma ao sabor da direcção conhecida. Mais ou menos meia dúzia de palavras vivas deve ser. Como uma implantação razoável do dito fado das almas que não é mais que o acto oracular, e não se diz.