9 de outubro de 2012
Feliz da lua que em canto passado grita os fundos da rouquidão tranquila.
O nome em silêncio falado.
Um travo de sol desponta na manhã o soletrar do desconcerto aos descobertos espelhos.
Desdobram, atravessam, a nauseante película do cerco.
O inesgotável reservatório das combinações.
As alinhadas danças dos resíduos.
As grosseiras linhas tomadas na ostentação cega da maquinal vaidade.
O insurgir da decepção nas manhãs em que sopra, sem se saber de onde, um miraculoso advento de cidade, faz trazer assim, alinhado, o que vai-se a fazer em dourado atrofio da demência. Socorrem-se as longas danças do horror e da devastação.
E não se trata (aqui) de entoar os solfejos da anarquia.
Nas longas manhãs das fontes e das facções, os rebentos em assimetria, fazem fútil vampirismo dos sonetos cravados na aspiração.