12 de fevereiro de 2013


Sim, tudo é efémero.
Um passado instante esvanecido em fumo.

A rara imagem
Da antiga festa do sangue
Regressa ao sol
Da estação propícia
No sangue atirado à terra
Manchada.

Ausente
Empalidece o olhar imóvel
E a multidão
Aguarda o linchamento.

São dias de festa.