27 de novembro de 2017


Não digais pois de gostar
Da noite ou qualquer coisa
Um ponto de vista
Em absoluto a espera
Uma hora por exemplo
Ou então que se tire
Algo de positivo por assim dizer
Nesta vida mais de cada um
Para dar e o lugar
Para dizer isso e diz-se
E depois estranho na verdade.
Que estranhamente teria.
E numa face não diz nada
Disto e daquilo
Entre tal gesto ou palavra
Defronte ao sol
O meio-dia não mais parou.
De não querer nascer
Nada nisso em figura
O recebe e não tome por estranho
Nas palavras que passam
Feitas lhe baste
O ar dali fosse em surdina
Espoliar esse sentir
De origem na palavra estranho.
O silêncio em volta lhe chega.

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