24 de dezembro de 2010
23 de dezembro de 2010
22 de dezembro de 2010
Ao Espelho.
Fica perante o espelho e vê a sua própria cegueira. As franjas dos seus olhos estão pesadas, como esculpidas no aço. A sua pupila é cinzenta como a névoa suspensa da ideia universal. E o espelho no qual observa está completamente cego, vê a sua própria cegueira. Fica perante o espelho e olha tão claramente, com tanta acuidade, não pode, no entanto, transgredir do olhar a sua própria cegueira – ela está tão longe, ilimitada!
Moshe Nadir ; “Anthologie de la poésie yiddish” – Gallimard - (trad. livre).
Fica perante o espelho e vê a sua própria cegueira. As franjas dos seus olhos estão pesadas, como esculpidas no aço. A sua pupila é cinzenta como a névoa suspensa da ideia universal. E o espelho no qual observa está completamente cego, vê a sua própria cegueira. Fica perante o espelho e olha tão claramente, com tanta acuidade, não pode, no entanto, transgredir do olhar a sua própria cegueira – ela está tão longe, ilimitada!
Moshe Nadir ; “Anthologie de la poésie yiddish” – Gallimard - (trad. livre).
20 de dezembro de 2010
E de novo as mesmas observações. Como avalio da completude do movimento? Posso talvez falar de um fim, de uma intenção subjacente, o movimento, uma memória do processo. Mais interessante seria qualificar este “tipo” de intenção, pois, não existindo premeditação, quer dizer, sendo o movimento executado de uma forma absolutamente intuitiva, também não existiria uma reflexão prévia da intenção. Seria, talvez, uma “tensão”, um “tensionado” movimento na direcção do objecto. Sujeito?
A razão é o “método” de transposição do campo “em direcção”. A “imagem” da razão é: o reflexo das linhas de força do campo … e iria dizer que se trata de uma “imagem invertida" dessas linhas de força mas não tem necessáriamente que ser assim, antes, não o é, de todo, assim. A “razão” é: a consideração do método de transposição das linhas de força instauradas em campo e em função do objecto desejado. “Ali” instaurado. Estas “linhas” dão-se em função do objecto, do sujeito, é por isso que o “objecto” é condição do campo, antes, esta “relação da posse”.
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