15 de maio de 2012
E como o precioso cuidado faz célere o contribuir do mal-estar permanecido não se vai a fazer nada por isso pois logo que sinta-se um pouco mais revisitado da frequentação do lazer espreguiçado ao sol por debaixo dos toldos em procissão postos na debandada da ideia geral a ver o mar assediado daquela apaziguada inquietação flutuante acima do movimento assente em barco de cinza verde à espuma carrasca far-se-á parafrasear o lugar que deixa um sabor a futilidade fogosa ao falar das condições contratadas a sério nas primícias insanas da luta que continua e ao cair se não terá que ter em atenção do ostentar da visibilidade.
14 de maio de 2012
Depois. Animal. Toma o tempo. E. Num sorrir desfalecido. A cada cínico impacto. Aprende o sentir. Demais. Delicodoce. Mostra-o belo. Quando chegar, se chegar, não recordes. Qual seria o prazer se falasse as palavras, doces, do afagar sugestivo. Jogos infantes. Um rápido adormecer próprio, que raio.
Ao tirar na hora certa. Em multilocal disposição da voz do andamento. Pode-se o caos.
Ao tirar na hora certa. Em multilocal disposição da voz do andamento. Pode-se o caos.
13 de maio de 2012
Não posso, no entanto, evitar o sentir, por causa do lugar, suponho.
Que ao acto não corresponda a palavra em esperanto horizonte. Suave. Apodera a palavra em contraponto atributivo do jogo dos princípios. Reflexo ao chegar. Eis como cai. Assisto-o no olhar colérico. Faz dor. Silencioso se é que me faço entender. Nunca marca o outro incondicional acto de entrega. E digam que é económico que eu gosto. Do pão na boca, todos os dias.
Assim fundam-se palavras, conheço bem, e a solução disso também. Um distenso silêncio defronte à contraposta palavra. Todo o dia é o morrer assim.
Que ao acto não corresponda a palavra em esperanto horizonte. Suave. Apodera a palavra em contraponto atributivo do jogo dos princípios. Reflexo ao chegar. Eis como cai. Assisto-o no olhar colérico. Faz dor. Silencioso se é que me faço entender. Nunca marca o outro incondicional acto de entrega. E digam que é económico que eu gosto. Do pão na boca, todos os dias.
Assim fundam-se palavras, conheço bem, e a solução disso também. Um distenso silêncio defronte à contraposta palavra. Todo o dia é o morrer assim.
Que fazer.
Um homem não é uma ilha diz-se. Clixe.
E não há resposta, apenas o acto e a contraposta palavra.
Muito falta o chegar ao reconfortante vazio.
Amanhã, dispersa flor, da recordação colheita irás cair, nas terras do demo, tua concepção de origem. Não vou, portanto, mais pensar na causa disto ou daquilo que chegara de dentro, o horizonte é como dizer as palavras, que as leve a boa intenção.
Um homem não é uma ilha diz-se. Clixe.
E não há resposta, apenas o acto e a contraposta palavra.
Muito falta o chegar ao reconfortante vazio.
Amanhã, dispersa flor, da recordação colheita irás cair, nas terras do demo, tua concepção de origem. Não vou, portanto, mais pensar na causa disto ou daquilo que chegara de dentro, o horizonte é como dizer as palavras, que as leve a boa intenção.
11 de maio de 2012
Num.
Fio que suposto vem de cima e cada vai perdido em casa bom,
não tanto em casa mas próximo,
permitir-me-ei das palavras em que decido a processada memória,
pois nunca o mesmo é um certo adquirido,
e no homem tarda a surgir ao tranquilizado canto do espera aí que já lá vou
quando desmoronar o hábito e for altura dos factos,
meia palavra que não conta, e é tão pouco, que tanto faz,
o favor que me faço, no acto do contraponto à palavra, ou vice versa.
Fio que suposto vem de cima e cada vai perdido em casa bom,
não tanto em casa mas próximo,
permitir-me-ei das palavras em que decido a processada memória,
pois nunca o mesmo é um certo adquirido,
e no homem tarda a surgir ao tranquilizado canto do espera aí que já lá vou
quando desmoronar o hábito e for altura dos factos,
meia palavra que não conta, e é tão pouco, que tanto faz,
o favor que me faço, no acto do contraponto à palavra, ou vice versa.
10 de maio de 2012
Antes do mais já não interessa.
Esgota-se a hora em adjectivada agonia, que mania.
São vícios suponho, outras espumas cadentes, dialécticas.
Como a lança no sonho adormecido ao abraço das cercas velhas.
E logicamente a madeira não fala, por mais que se entenda.
Porém, com o passar do tempo, mais vale o silêncio, o volteado cabelo, uma voz cantada, um corpo que rodopia em crescendo o ritmo.
Tanto que, como era, nunca iria, pois é sempre, já dizia.
Repete-me então no espelho das predispostas faces, as formas, da mão, em desenho, dar lúdico e coração que palpita.
No cérebro não que é demais no entanto, fica no que se deixa, contemplativo.
Esgota-se a hora em adjectivada agonia, que mania.
São vícios suponho, outras espumas cadentes, dialécticas.
Como a lança no sonho adormecido ao abraço das cercas velhas.
E logicamente a madeira não fala, por mais que se entenda.
Porém, com o passar do tempo, mais vale o silêncio, o volteado cabelo, uma voz cantada, um corpo que rodopia em crescendo o ritmo.
Tanto que, como era, nunca iria, pois é sempre, já dizia.
Repete-me então no espelho das predispostas faces, as formas, da mão, em desenho, dar lúdico e coração que palpita.
No cérebro não que é demais no entanto, fica no que se deixa, contemplativo.
9 de maio de 2012
Que de novo possa fazer conta o tempo todo por nada. Pois no início mostras sempre uma certa verdade. Tanto assim é que recomendo a lição do passeio acaso agora que vão dizendo o sol as abertas almas em quantas posições possíveis, se é que isso é possível. Aproximem-se a sombra em via cinzenta, na dispersão da luz, à espera dos olhos, numa prosa acima, em coro da contemplação qual faria como tu, no instante. Pois nas folhas passam labaredas da terra em soberba tangente como esfinge que, depois de lá muito passar, chega-se em refracção, ou, talvez, numa linha solta à razão de dentro. Raio, como é boa a luz disse.
8 de maio de 2012
Alerto era o que não sei quê mas não são, claro, sei lá eu,
é como naqueles, sabes, muito, e a língua mais, como é lógico,
o que é bom é apanhar a totalidade da ideia, estás a ver, mas qual ideia, não é,
normalmente falam, seja lá isso,
nota contudo ou então vai, eu não saio daqui,
por enquanto sem dúvida que se pode, de alguma maneira,
considerar em certas zonas, concordo,
porém, o mais das vezes não se percebe nada,
pois enquanto o outro é outro, é mais pior, estás ver a figura,
sim, os factos são esses, verdadeira maravilha, assim ainda vá,
– nos sulcos da galopante espuma onde silva um tangente azul ribeiro –
mas só do outro pois eu não me lembro, o outro é que foi, sim, é isso.
é como naqueles, sabes, muito, e a língua mais, como é lógico,
o que é bom é apanhar a totalidade da ideia, estás a ver, mas qual ideia, não é,
normalmente falam, seja lá isso,
nota contudo ou então vai, eu não saio daqui,
por enquanto sem dúvida que se pode, de alguma maneira,
considerar em certas zonas, concordo,
porém, o mais das vezes não se percebe nada,
pois enquanto o outro é outro, é mais pior, estás ver a figura,
sim, os factos são esses, verdadeira maravilha, assim ainda vá,
– nos sulcos da galopante espuma onde silva um tangente azul ribeiro –
mas só do outro pois eu não me lembro, o outro é que foi, sim, é isso.
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