20 de fevereiro de 2008

Invocações da estepe I

A busca ou (a) geração das palavras busca-se no balbuciar, antes, força-se em extracção. É uma violência no rápido mover dos olhos. A intuição desta possibilidade sem (um) sentido... repito... a possibilidade sem sentido é sentido que é presença, antes, nem sequer é presença...

Tertio excluído potência.
Numa única marcação.

As palavras sem sentido brotam no rápido movimento da busca, da invocação. É (como) busca do agente que gera, (no combate livre), (uma) sistemática figura que toma ;- stigmatta que é potência - veículo. O combate é feito agente e faz por libertar as suas artes... a sua imaginação... os seus esclarecimentos... os seus esclarecimentos de si.Esta é a forma de um prazer que soluciona em marcar da marcação, uma potência em distinção num rápido movimento que faz por não vir... por não chegar a uma superfície, antes, a um contacto... a uma libertação, pois pese o paradoxo. Este acto do agente inpensado intui – despoletado - num rápido, contido, movimento ; que faz-se no correr sonâmbulo que se ultrapassa em desconhecimento.

Quê sair ?
Que sai ;
Que se faz por sair ?

É, no fundo, (um) (próprio) algo fazer sair, pois, conquanto se quer da forma, (que sempre se escapa), adivinha-se, informado da (sua) ausência - , antes ; que na razão que sempre apela e constrange se sabe de não(m) forma. Este fazer forçar e fazer é trabalho premeditado sobre nada, uma marcação de processos de repetição que busca... que busca (m)... movediços territórios, de nada, que são como os entraves da tormenta da coisa, em preâmbulo da revelação de qualquer outra coisa. ? Um não recipiente... um na(m) veículo ?!

A forma buscanda é nada mais que tema de forma.

Fazer - faze (lo) – é ; passo a passo, numa paradoxal incongruência, ou, então, é não passo a passo, mas, sim, totalidade. Isto é ; logaritmo e abstracção. Trata-se, enfim, de tirar algo a nada o que, por si, é algo de puramente ilógico. As formas vão sucedendo-se no absurdo que é o seu contexto e vão renovando este contexto, surgem, (n)estí verdadeiro acto que é transformação do contexto e, assim sendo, as palavras, ou as formas que estas suscitam, são (in)determinantes no adquirir, no tomar do tema d(a)e forma. A palavra certa que toma certo é acção do tema – de(o) algo - que se busca.

As representações continuam os manifestos condicionados em presença do poder. A luta é tomar como num salto de subversão.

Faz, faz, faz!
Três vezes faz.
O dizer tudo.
Todas as vezes.

O que ; - porquanto se não pretenda tema, volto a dize-lo – se quer e está, sempre, anteriormente presente. É como sentido de tema, como sentido de busca de sentido, de tema. Um exercício processual de geração num rápido movimento e há um abreviar da vertigem no fluir e, aqui, é como (que) jogo que atinge o momento da definição... o momento de câmara lenta. Pois que onde se diz escolhe-se – aí - o momento que é fora. O momento fora de si.

O momento da vertigem fora de si - ou de ; vertigem, em vez da ; vertigem - é que demarca a indiferença da vertigem.

Não é como pescador paciente antes como jogador apressado que força - inveterado de nada a cada mão – (os) mundos de nada, num irromper de nada, num irromper que é de nada.

Palavras, palavras. Agora duas vezes.

Na noção agastada
d’um toque de semelhança
- que é antes luz –
o febril faz por seguir,
indiferente a(o) prévio toque.

Pura ânsia de mais.

São cifras (marcações) que surgem destes rituais que são, autenticamente, surgidos de nada, diria ! Diria ? Não será decerto para algo marcar que diria, antes, para marcar em clareza, em discorrer da claridade.

Estes rituais - que são de nada que se colora em noção - são fórmulas e feitos e palavras que se nocionam e que, (por esse meio), atiram o acto por meio do que é algo (entre parênteses e portanto já definido) que surge na busca de nada.

Faz, portanto, extrai, possibilita. São estas as partes de um tema que surge invocado de dissolução.
E o que quer isto dizer ? Que uma marcação, repetida, toma-se de processo, induz, inicia. Traz ao trabalho o gritante apelo informado que busca, sempre além.
Pois tira, imprime, faz. Faz (o) ostensivo que é palavra que toma e demonstra à luz, que traz no representar o movimento, a possessão da palavra que sempre tarda e que, portanto, é óbvia na (sua) conotação (marcada de um desdizer) que voga em raiva de surgir elementar.

Dizia e fazia na minha mente que o que via não era uma qualquer via diacrónica antes via (a) cronia velada que sulca... não é ?

Diz que as formas jorram-te !
Que são elas (a) cronia e que sempre há a possibilidade de fulgir, de entorpecer, de denegrir do rasto.

A forma aspira a não forma.
A (não) não forma aspira “não forma”.