21 de fevereiro de 2008

Invocações da estepe II

Tinha-me no tema que era na ausência do sentido formal matizado o que era a própria constituição e matiz do tema. E Faço. Faço entrar nesse espaço caótico, pois, que, onde se vê Outro apenas se vê efeito de forma e, no entanto, sem dúvida que presente nas palavras assim tomadas, algo se dá, e, é algo que se desvela... que assim fazemos por desvelar.

Que dizer no sítio destas palavras ?
Que sinal se dá® a estes corpos que se põem ?

Faço fazer e quero e o que se propõe não é um (en)surgir antes um (in)surgir, sempre renovado... que surge.

Até que onda se faça onda,
renovada,
cor coroada,
como se tivera nome,
dobrado por sobre si.

Faço, faço por tirar, faço por tirar algo, (a) esta (in)definição... (das) regra(s) que paira(m) em sentido que fundamenta sem que se lhe possa, efectivamente, tocar. Sem que, efectivamente, (o) possa sustentar. Esta própria regra, ritual (...) aposto (no corpo) que, assim, se toma (a) classe elementar ; ganha, neste processo de oposição, como que um espírito de classe. Ganha um outro que lhe confere existência. Como classe.

Tiro, faço, tiro, um rápido movimento dos olhos ... do fundo donde isso se agita estão as regras a fazer, o(s) elemento(s) específico(s). E a distinção em mim ao outro este distinto, este, é o verdadeiro objecto.

Dir-se-ia um discurso da Ética mas é antes a constatação da ética.

Por vezes deixaria (ser) (o) outro e aí algo se solta e faz, efectivamente. Será isto como que uma constatação do engano ? Quem é (...) ? Quem engana ? Quem ataca, quem defende ? É este, no fundo, digo ; o jogo da ética que é como um jogo da paz ou da guerra.

O fazer por algo é antes o fazer algo e o fazer... como poderia o fazer enganar ?!

Faz, enfim ! Pois que se surge esse fazer da dança, da loucura, - e não será a loucura uma dança ? - o desejo então bate (repetidamente) as portas do desejo e bate, bate enfim, ensaia as saídas que marcam as soberanas contradições. A regra, a locução.

Quer-se assim a firmeza e a fantasia numa obediência da voz que ecoa as rostos do desgaste. Faz, ira, extrai, enfim... as ressonâncias dessa voz que nunca o foi e, antes, sempre o foi, é marcada, assim, distinguida de diferença. Não será algo que se furta ou revela é algo que é revelado e se não limita, antes, é limitado. Esta produção é a produção de (...) que é de tema de dança, de limitação.

Como, então ? Que há – antes - ao que será ? As falências lógicas da forma ecoam da loucura que diz a forma, antes, que diz do som que é como eco da forma, moribunda.

O atingir de algo é o atingir dos sons e cheiros, do cheiro da forma. É o discorrer do rito que, antes, é o discorrer entre o rito. É como elogio fúnebre da forma do rito.