20 de março de 2008

(...)

O Outro


Outro pulsa o maquinar que é próprio e que é tido ao fazer (de) que (se) estranha, em que se escapa os corpos.

O poder outro plasma (se) a teia, reserva-se, a não intenção das partilhas, formais, a sobrevivência do existir, do sentido outro soluto que escapa, livre, à precipitação que corre, a nota que se compõe em mananciais, que regenera-se, em esclarecimento (s), em ânimo que se abre.

Outro simples abstido livre que é matéria e que faz falta, ao funcionar, das naturezas, natureza (s), da (s) (i)limitações, tempo, espaço, e as formas, miríades totalizadas que dançam rodas eternas, de dor, poder, uma tragédia, uma dignidade.

Como imenso turbilhão lho houvera chegado às ilimitadas dimensões, da ironia que tudo plasma, tudo informa.

97.