A consciência não vêm da trama
antes do coador a golpes de canhão parietal
e numa instante e constante magia à qual o ser por essência não pode participar ;
e quanto ao corpo, sou eu que o faço por blocos inteiros.
Vejo bocados,
exausto os,
sopro os,
coloco os com a mão,
destruo os com o sopro e a mão
e com a mão e o sopro, talho.
Atiro uma perna e “repítrua”
Jamais faço molécula
antes, objecto feito.
Que são os seres, animáculos e não objectos, que inventaram o espírito porque se lhes assemelhava.
Textes écrits en 1947 ; Oeuvres.