Haverá um gerir* da realidade ou mesmo até uma orquestração desta pela escrita , dali um sentido tomado para o exercício da mesma que não será, todavia, como estoutro que inatenta a solução, transformação e relocação da mesma realidade ; escrita neste sentido. Assim sendo, o “sentido predicado” das palavras escritas neste sentido seria o encontrar-se fora do campo da escrita, no tal local impossível das “palavras”. E isto, claro, seria uma questão de sentido, da escrita, ou sentido escrito.
Como excessiva chave,
antigo, uníssono suspiro
do sol em batido azul ;
ou numa urgência da palavra
escrita, poder se ia dizer.
* o que se pretenderia não será gerir pois, bem vistas as coisas, tratar-se-ia de gerir o quê neste deserto, exactamente.
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