22 de abril de 2010

Cruzara no ventre,
em sinal de atenção,
a palavra impressa,
que tarda em segurar
se na face
como fora o levantar
do véu num instante
apenas, que tomasse,
o peito em excesso,
à beira do desfalecer,

e a maior violência,
é imposição do silêncio,
ao olhar do que vê,
(qual dupla cicatriz no peito),
a palavra que vai tecendo,
os perdidos gestos,
na escolha além do silêncio.

(e é por isso que não pode ser mais que um instante, este olhar, depois esqueçamos,
continuemos)