10 de dezembro de 2010

Arde a fronteira
E nunca pára o território
Nas voltas em chama
Da noite ao preencher
De um novo vazio
Ao olhar sobre as casas.
Quem participa das abandonadas luzes.
Das linguagens duma exaltação das chamas.
Da súbita ausência, do permanecer.
Como vira o olhar do animal trespassado
Grito calado, em chama.