4 de junho de 2012

Qual insídia afigura o avançado matiz da cloaca voz ao metal do sacrifício.
Sonho que lá chegado vão esquece e o leve ao lugar longe, repetido.
Acabará como ouvis rebentos da nova estação no acto que importa vida.
Num volteio do aço retorcido em grotesca sombra no rio.
Em ultrajado silêncio que só contém o imperceptível movimento dos ombros.
Aprendizagem dos cínicos ou arte do bem viver, como lhe chamam.
Um passado passou repleto de presença e dádiva enfim.
Que se parta de vez a sombra dos anos no empolgado vazio dos olhos, teus.
E calem-se as vozes pois morre de vez aí.
Agoniada fala do mundo ao terminar da visita longe, depois.
Num certo igual regozijo tomai do convém mais seguro.
A ópera dos cantos fáceis, as outras aberturas da pele.
À luz do canto ido mais vale um dia de dor que a eternidade vazia, como sabe.
Qualquer que seja a ventura tira a daqui depressa, solta.