28 de agosto de 2019
Esotérica do antes e depois ou razão de facto e circunstância.
Antes e depois é uma aplicação que decorre pela própria natureza da mesma do ‘gesto’ arbitrário que funda simultaneamente espaço e território.
O espaço envolvente como que condiciona o território e vice-versa numa qual duplicação do ‘costume’ por imitação e constitui-se assim paradoxalmente no tempo e na hora como hábito enraizado e reconfortante.
Uma espécie de compensação mais ou menos sentida em necessário de uma justificação qualquer.
Esta fundação é portanto e simultaneamente um processo de limitação que vela e sedimenta o acto por meio de um certo manto racional de ilusão e assim torna a consciência particular por assim dizer velada e paradoxal de um certo território na sua justa medida.
Um qual ‘truque’ de ilusionismo em que a aplicação que é essencialmente racional desvia a atenção do ‘objecto’ da própria razão que daí justificada estende-se então a partir de algumas contracções mais ou menos controladas em projeções de uma figurada distância que produz ‘enganos’ quer de ordem prática quer de ordem teórica por assim dizer.
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