O pão. As portas. Rosas da Turíngia. Um sistema periférico.
E o olhar.
Uma última vez revolta a persistente ideia na sôfrega voz em câmara da inquieta luz. Factos das ligações férreas. Violeta e concordante odisseia do senso ao multiplicar do pão providente à mesma hora do agónico toque. São tempos difíceis. A luz, em circular rajada férrea da palavra muda, em disposição mista, a premissa do mundo ao plano do acesso alto. Fundamentalmente a mesma dúvida ao percorrer-te as almas desse lago dormente onde chega de vez a substancial figura dos sortilégios em fuga numa coloração castanha do rio antecipado. Ao pormenor. Como um espreguiçar ritual das ruas horizontais em saudação do frio, ou cada.
21 de abril de 2012
Violentamente rósea.
Escorre a neblina no porto.
E quase fico adormecido o bastante.
Em afazer de navegante.
No que avança da intranquila presença.
A falar dos mais dias.
Da soma da luz decomposta.
Do mais ou menos.
Distante recordação doutro.
Em coincidências do dia que seja.
E o solo ao caminho.
Dispõe que baste o viver.
E na sombra apalavrada do mesmo.
Ocorre nocturno.
O arremesso em sais do quê.
Mais logo, no regresso, o saberia, eis.
Escorre a neblina no porto.
E quase fico adormecido o bastante.
Em afazer de navegante.
No que avança da intranquila presença.
A falar dos mais dias.
Da soma da luz decomposta.
Do mais ou menos.
Distante recordação doutro.
Em coincidências do dia que seja.
E o solo ao caminho.
Dispõe que baste o viver.
E na sombra apalavrada do mesmo.
Ocorre nocturno.
O arremesso em sais do quê.
Mais logo, no regresso, o saberia, eis.
O sinal de linha espera.
No olhar em vez da imagem rara.
Em lugar tal ausentado.
Num burburinho irradiante, indiferente.
O compassado movimento urbano persiste em voz mecânica e fica lá, na rotina das parangonas abertas, a debitar matérias da combustível conversação, de novo diria, existisse, o que sonhara sentir a mais, mas esqueci.
No olhar em vez da imagem rara.
Em lugar tal ausentado.
Num burburinho irradiante, indiferente.
O compassado movimento urbano persiste em voz mecânica e fica lá, na rotina das parangonas abertas, a debitar matérias da combustível conversação, de novo diria, existisse, o que sonhara sentir a mais, mas esqueci.
19 de abril de 2012
A manhã chega assim soluçada.
Em gotas de arco-íris.
Depressa aos tectos iluminados.
Uma promessa fugaz talvez.
Ou um ligeiro acontecer das primeiras vozes confusas por enquanto.
Como se o belo escapasse em função necessária.
Num passo lento.
Que A parece.
E espraia qualquer coisa de indolente.
Em viagem.
Depois o presso agitado
iniciar do fogo
em representação
discreta
do manusear das mãos
em evidente olhar
discreto de relance
à natural seda
dos lábios em cansaço.
Em gotas de arco-íris.
Depressa aos tectos iluminados.
Uma promessa fugaz talvez.
Ou um ligeiro acontecer das primeiras vozes confusas por enquanto.
Como se o belo escapasse em função necessária.
Num passo lento.
Que A parece.
E espraia qualquer coisa de indolente.
Em viagem.
Depois o presso agitado
iniciar do fogo
em representação
discreta
do manusear das mãos
em evidente olhar
discreto de relance
à natural seda
dos lábios em cansaço.
17 de abril de 2012
Da bátega perdida.
No jogo onde se funda vazio.
Até quando mundo.
O possa.
Dizer da imagem tão vez.
O nome que fica.
Primeiro.
Em esperanto torpor.
Na membrana do avençado sentir.
Ao início primaveril.
Do pensar.
Isso.
Que fundamentalmente olhar.
Assim.
Mais logo requinto.
Ao acordar após da marcada hora.
Nos istmos alternativos.
Da migração muda.
Em horas a hora e dias que baste o quer.
No jogo onde se funda vazio.
Até quando mundo.
O possa.
Dizer da imagem tão vez.
O nome que fica.
Primeiro.
Em esperanto torpor.
Na membrana do avençado sentir.
Ao início primaveril.
Do pensar.
Isso.
Que fundamentalmente olhar.
Assim.
Mais logo requinto.
Ao acordar após da marcada hora.
Nos istmos alternativos.
Da migração muda.
Em horas a hora e dias que baste o quer.
A organização mundial da dor em específica pré-determinação do lugar.
O prolongar da fala
ora ao decaído
o alaranjado sol
que diz
a colocada marcha
do olhar ciclista.
Arre o fim do dia.
Longo.
Que na volta passa em tangente aos cansaços vivos.
E em nocturna palavra basta ao pulsar.
De por quem mais um dia é dia, e ao final do dia, do dia o fim, do dia.
(E mais uma ou duas será pouco).
O prolongar da fala
ora ao decaído
o alaranjado sol
que diz
a colocada marcha
do olhar ciclista.
Arre o fim do dia.
Longo.
Que na volta passa em tangente aos cansaços vivos.
E em nocturna palavra basta ao pulsar.
De por quem mais um dia é dia, e ao final do dia, do dia o fim, do dia.
(E mais uma ou duas será pouco).
14 de abril de 2012
“Vejo o problema ainda mais claramente. Há qualquer coisa, na vida humana, que impõe o instante à felicidade até ao ponto em que felicidade e instante parecem inseparáveis como irmão e irmã. Isto retira toda a coerência às grandes horas de felicidade da nossa vida (um tempo em pedaços no tempo), e isto dá a todas as outras (horas) uma coerência necessária, uma coerência de urgência. Este qualquer coisa faz com que a vida que levamos nos deixe profundamente indiferentes: que possamos indiferentemente comer carne humana e edificar catedrais. É por isto que é sempre a mesma coisa, que apenas se produz uma realidade completamente exterior.”
R.Musil – “O homem sem qualidades” (tradução livre da tradução francesa)
R.Musil – “O homem sem qualidades” (tradução livre da tradução francesa)
13 de abril de 2012
O suspenso momento fundador da queda.
A invasão da condição grave faz sentido oportuno, a circunstância, por outro, é incompatível, ou talvez não.
Como dizer, então, o veiculado funcionar do fundamento em composição linear do indescritível tal acto acidental da incondição excessiva que aproxima e diverge aos extremos do instante levado a fim?
Sorri.
Na escolha efectivamente o move,
e uma afinidade é uma afinidade,
e na hora das tautologias na carne,
e seu ditado,
e fosse qual fosse,
o dizer interior,
do tempo,
desde o instante.
Disse: a “condição” do acto acidental é a prossecução do tempo sentido em relação incondicional aum fim, que é o acto, e é isso a separação, que é o desvio posto em tempo do sentido no sentido incondicional, notado em próprio sentido, ou resolução, ou seja, as duas faces do objecto, os dois termos do tempo, raros, ambos.
A invasão da condição grave faz sentido oportuno, a circunstância, por outro, é incompatível, ou talvez não.
Como dizer, então, o veiculado funcionar do fundamento em composição linear do indescritível tal acto acidental da incondição excessiva que aproxima e diverge aos extremos do instante levado a fim?
Sorri.
Na escolha efectivamente o move,
e uma afinidade é uma afinidade,
e na hora das tautologias na carne,
e seu ditado,
e fosse qual fosse,
o dizer interior,
do tempo,
desde o instante.
Disse: a “condição” do acto acidental é a prossecução do tempo sentido em relação incondicional aum fim, que é o acto, e é isso a separação, que é o desvio posto em tempo do sentido no sentido incondicional, notado em próprio sentido, ou resolução, ou seja, as duas faces do objecto, os dois termos do tempo, raros, ambos.
E nem mais uma palavra travessa, intranquila.
As costas em posição colérica
condescendente aqui,
ali sua real, despertam, ao passar
das linhas oceânicas,
o não determinado portanto
das histórias da convenção condicional
onde teria visto
as ondulações reflexas do nome,
que já não lembra-me,
aliás,
nas notas de rodapé,
os miseráveis na morte em silêncio
aos castelos só na chegada d'um mar inicio,
como se doutro dia se tratasse.
As costas em posição colérica
condescendente aqui,
ali sua real, despertam, ao passar
das linhas oceânicas,
o não determinado portanto
das histórias da convenção condicional
onde teria visto
as ondulações reflexas do nome,
que já não lembra-me,
aliás,
nas notas de rodapé,
os miseráveis na morte em silêncio
aos castelos só na chegada d'um mar inicio,
como se doutro dia se tratasse.
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