13 de junho de 2012

Retalhos de uma mesma imagem.
O som e o seu objecto parcialmente enquadrado em natural.
Isto é uma coisa. Todo o fragmento disso, outra.

Sucedâneo de vida o tempo roda à sua maneira.
Nas palavras perde em olhar a distância, nunca mais.
Adivinho, as ligações da sombra poisam na terra, funerária.
Quem fala entre a sinfonia e o silêncio o estar do compassivo tempo nas hostes donde o abandonado escrito na rocha diz o outro em corporal metafórica que dá-se à maioridade exposto e revela a original tipografia impressa em sono num barco quente.

Urge o que não foi feito em frutas vizinhas.
A concórdia dos povos.
A nota em redor do solo encharcado.

Um pouco mais acima, nas falésias, os arquétipos da solução encantada.
Como rios a cair do monte em rasto de espuma.
Trazem uma altivez no olhar ou um madrugar de quem vê.
Delirante como um progredir da história.
Ao lugar da urgência do sul, cultivo que chegue.

9 de junho de 2012

Que fazer é uma expressão repetida em anterior estado de eclipse.
Nos olhos como sequer calafrio distante.
Qual demente ou cadeira sois, respiração garrotar que se aperta.

Submersa ventilação do desafio retórico.
Compassos e simetrias, as liquidações do costume.

O cintilar penumbra outro mesmo ao voltear da violência, quotidiano.
Numa abertura silvestre em sintonias violinas.
Que faz concepção sinal da conjunção dos ânimos.
Num apelo às marés onde calam-se as mãos em certa cor.
Outro ficara na praia, deserto. O horizonte aqui surdo se apaga e gasta a divindade antes que saia a fala e me deixe levar na condição das ondas. Sem querer saber o não sei. Deixado ao vibrante horror dos corpos rasurados. Na ilusão dum exercício respiratório. A manhã, ao ar do momento calamitoso, pois não é sensato escrevê-lo, considera o acto nas tomadas de assombramento.

8 de junho de 2012

Já passou tempo e agora o início corrobora em contraponto o acto. Nunca é tarde apenas vivo o seu corpo era a questão de vez ficado atrás de cada rosto. Num chão de existência que passa a razão dividida da prece humana ao necessitar cultural que é. Esforçado modo em circular saber pois também não é por aqui que nunca. Regresso a um quadro pregado a tinta viva ao fundo de uma qualquer parede espessa.
Na viragem. Como já se vê. O mesmo, mesmo fazer.
Ou uma interpretação possível.
Lâmina dum espelho que caíra da noite em botão.
Embrulhado em artifício. Expira. Um simples auricular.
Esfera. Botão. Azulejos postos brilhantes. O alinhamento dos astros ou do que quer que seja. Para lá do possível fragor das ondas lentamente a bruma. Chamada à última da hora ao quarto raiz das bestas em crispação visível. Faz os últimos universais retoques ao cabo da voz aprendiz da fala que o levasse. Nas horas da ciclicamente luarte a sombra ao aparecer do contrário em função e até que feito.
Não foi mais o que fez séquito em floral tão mal florido.
Achou. No mesmo ideal admito-te.
Tocado da fundição e ao largo da misericórdia toda.
Um traço de ossatura vibrante.
Uma expressiva ostensão de qualquer coisa.
Seja ela mão, pés, ou os líquidos cristais dos olhos.
Coma sóbria deusa donde cala-me o enfarte ou não respondo.
Pois embora não esteja adivinha-me.
O labiríntico esqueleto entretanto em convulsão genética.
Graça multiforme em vista da cabeça.
E num rápido matraquear das ondas em repasto.

7 de junho de 2012

Forte o sol fustiga na face o que não sente.
Nalgo que vive ao rasto indiferente.
Da líquida perspectiva de um almoço aromático, vibrante.
Saia por favor, sensibiliza-me e tenho a fazer coisas.
Pois agora, que o outro não cessa de chamar isso.
Tive uma ideia elevada meu deus.
Vivificante e natural ao alto a insanidade.
Em matéria dos antigos o próprio da panaceia.
Hoje.
Sinta tu.
Que chega.
Nunca.
Assim é.

Reminiscência ou apocalíptica, não sei.
Se o sonho é um preencher da falta,
que coisa foi que ficou na colorida caixa das visões perfeitas.
Será fim sem razão de ser, desculpem a falta.