25 de setembro de 2017
22 de setembro de 2017
Diga lá então do que se alimenta a sua génese em linha que é tão praticamente uma labareda de montra ou o saltério do nosso descontentamento.
Como as nuvens em pijama
Ou o rubor necessário
Das matérias em posição
Calcanhar num corpo
De fazer sonhar
Assim desta ciência
Das condições logísticas e moleculares.
21 de setembro de 2017
Mãos sufocadas
E máquinas em contratempo
De superfícies
Finas, exóticas, matinais.
Venho então salientar que sim.
As sombras são uníssonas
Curvas na madeira recortada
A preto-e-branco-desejo*
Que minimamente murmuram
Nos palcos do arvoredo
O quanto baste dessa revolta
Tão despudoradamente anaximandra
Em certos dias
E em determinadas circunstâncias -
A saber, quando faz sol
Ou a máxima do dia é favorável
Representação do que diz-se
E nada tem de sexual
Antes pelo contrário.
*imagem das linguagens sofisticadas
19 de setembro de 2017
Terra, o parecer de uma caligrafia simétrica.
Confortavelmente acedemos aos túneis. A meio do caminho, a sugestão de uma linha, de um sincopar passível. Um qual não sentido que fica qual: cílio, âncora, rebento e safira. Sim, o substantivo é, por vezes, como que um estado de interlúdio musical, uma adjectivada mistura das belas condições, um tomar da tessitura cravejada, flamejante.
De ver os campos de amarelo
Antigo e janelas com fios de chuva
Tomados na passagem do reflexo
Em fontes de cintilações elétricas.
Qual matéria de fundo
Aos corpos assombrados
De uma espécie de proveito raro
E centelha de sombra chega
Aos umbrais recortados
De uma tinta branca –
Traços de tempo em sonoras.
O limite marca a semelhança a traço de falta e um aspecto profundo. Isso, num traço invisível. Depois, algo de inominável surge assim, significativo e raramente, e a cada contacto produz, os pedaços de movimento da matéria.
Fluidos, fruídos a cada volta nos corpos arrancados da intriga os rios nas suas margens sedimentadas. Informadas de sugestão e promessa. Fazem, os despedaçados corpos da comunhão, do acto canibal da conquista.
A ‘felicidade’ é este contínuo produzir de panoramas. Os actos numa direcção da festa, um sentido. Não é impunemente que se tocam os fundamentos da carne mas é em vão que se atiram os momentos esfacelados do silêncio e do fundo, emerge a tragédia, o absurdo de qualquer justificação. Como se da saciedade se soltasse, continuamente, o grito da violência, da selvajaria, numa representação que deixa o olhar em volta, sequioso de uma razão, de um sinal.
É por isso a comédia a mais natural das ligações ao espírito do canibalismo. O gesto de Baubo agarra e cessa, recomeça o vazio num verdadeiro ritual de verticalidade. O mundo é o que fica nos pomares e nos gestos replicados, e incomoda-nos pois a razão, que o absurdo da violência nos preenche de terror a passagem. E exigimos uma resposta, a parte, o sedimento, o depósito.
Mas esta construção não é possível afinal - derruba-se. Qual essência de um pensamento a essência de uma prática contínua povoada de detritos e renovada dos detritos em sementeiras de inovação e sorrisos muito antigos.
Um trabalho de representação e de produção de detritos.
Corpos empilhados de calor e soslaio ligam-se em vazio nos cortados gestos da antiga sagração na carne, quais amontoadas marcas deste mundo, infinitamente em solução dos silêncios guardados, em partilha do sacrifício.
Esta representação do sacrifício é a muralha e a mesma palavra que concede, um dia, no auge da batalha, a condição dos corpos e a exaltação do território. A calcinada terra numa incontrolável visão das partes erigidas, em carne silenciosa.
A civilização é esta obra e o motivo ajustados em renovação da chacina.
O silêncio ajusta um grito ao absurdo a que chamamos: as memórias inventadas do destino e chamamos e por todo o lado nos fazemos da expressão ruidosa. Nunca para o trabalho nas regiões conquistadas.
O sono do canibal saciado é feito destas carcaças ocas de calor na carne a preço de silêncio o fogo ao olhar adentra devorado de motivo e condição de alimento. Jaz derramado na pedra por acto do olhar fixo, silencioso.
E os sorrisos na terra rasgada, segundos de torres e muralhas, concertadas, urdidas.
Este caminho para a fábula é feito de palavras e de deixá-las suspensas, húmidas. Dissimulam, procedem do que fica. Qual espessa aprendizagem, qual objeto afinal, que absurdo.
Entenda-se por isto que as palavras cortam e que são cortadas, disto. Não mais do que um espirro de sangue ou de temperatura ideal, de cozedura. A fábula é utensílio de corte. A fábula é o que é cortado.
E é por isso que a dissimulação não tem fim e que o exercício do silêncio tanto pode ser uma coisa como a outra e ainda, que nunca existiu, em toda a história das palavras, uma que enganasse, pois como poderia?
Estava um dia o lobo a dessedentar-se junto ao rio quando chegou o cordeiro, etc.
Mais ainda. Conta-se que por alturas da grande enchente alguém apontou o estado da hora numa língua estranha e, fora de qualquer tempo, gesticulou. Dali partiu para regiões desconhecidas. Todos nos lembramos da comoção do êxodo e das ondas de impacto e das sucessivas réplicas que subsistem, silenciosas, na já esquecida memória. Sagrados recantos dessa nova condição.
Moral da história. A superfície dos vivos é a instalada forma do confortável indício. Recorta o activo do sangue em desejo, nas sanguíneas veias, em regresso à (estranha) língua da desolação.
Confortavelmente acedemos aos túneis. A meio do caminho, a sugestão de uma linha, de um sincopar passível. Um qual não sentido que fica qual: cílio, âncora, rebento e safira. Sim, o substantivo é, por vezes, como que um estado de interlúdio musical, uma adjectivada mistura das belas condições, um tomar da tessitura cravejada, flamejante.
De ver os campos de amarelo
Antigo e janelas com fios de chuva
Tomados na passagem do reflexo
Em fontes de cintilações elétricas.
Qual matéria de fundo
Aos corpos assombrados
De uma espécie de proveito raro
E centelha de sombra chega
Aos umbrais recortados
De uma tinta branca –
Traços de tempo em sonoras.
O limite marca a semelhança a traço de falta e um aspecto profundo. Isso, num traço invisível. Depois, algo de inominável surge assim, significativo e raramente, e a cada contacto produz, os pedaços de movimento da matéria.
Fluidos, fruídos a cada volta nos corpos arrancados da intriga os rios nas suas margens sedimentadas. Informadas de sugestão e promessa. Fazem, os despedaçados corpos da comunhão, do acto canibal da conquista.
A ‘felicidade’ é este contínuo produzir de panoramas. Os actos numa direcção da festa, um sentido. Não é impunemente que se tocam os fundamentos da carne mas é em vão que se atiram os momentos esfacelados do silêncio e do fundo, emerge a tragédia, o absurdo de qualquer justificação. Como se da saciedade se soltasse, continuamente, o grito da violência, da selvajaria, numa representação que deixa o olhar em volta, sequioso de uma razão, de um sinal.
É por isso a comédia a mais natural das ligações ao espírito do canibalismo. O gesto de Baubo agarra e cessa, recomeça o vazio num verdadeiro ritual de verticalidade. O mundo é o que fica nos pomares e nos gestos replicados, e incomoda-nos pois a razão, que o absurdo da violência nos preenche de terror a passagem. E exigimos uma resposta, a parte, o sedimento, o depósito.
Mas esta construção não é possível afinal - derruba-se. Qual essência de um pensamento a essência de uma prática contínua povoada de detritos e renovada dos detritos em sementeiras de inovação e sorrisos muito antigos.
Um trabalho de representação e de produção de detritos.
Corpos empilhados de calor e soslaio ligam-se em vazio nos cortados gestos da antiga sagração na carne, quais amontoadas marcas deste mundo, infinitamente em solução dos silêncios guardados, em partilha do sacrifício.
Esta representação do sacrifício é a muralha e a mesma palavra que concede, um dia, no auge da batalha, a condição dos corpos e a exaltação do território. A calcinada terra numa incontrolável visão das partes erigidas, em carne silenciosa.
A civilização é esta obra e o motivo ajustados em renovação da chacina.
O silêncio ajusta um grito ao absurdo a que chamamos: as memórias inventadas do destino e chamamos e por todo o lado nos fazemos da expressão ruidosa. Nunca para o trabalho nas regiões conquistadas.
O sono do canibal saciado é feito destas carcaças ocas de calor na carne a preço de silêncio o fogo ao olhar adentra devorado de motivo e condição de alimento. Jaz derramado na pedra por acto do olhar fixo, silencioso.
E os sorrisos na terra rasgada, segundos de torres e muralhas, concertadas, urdidas.
Este caminho para a fábula é feito de palavras e de deixá-las suspensas, húmidas. Dissimulam, procedem do que fica. Qual espessa aprendizagem, qual objeto afinal, que absurdo.
Entenda-se por isto que as palavras cortam e que são cortadas, disto. Não mais do que um espirro de sangue ou de temperatura ideal, de cozedura. A fábula é utensílio de corte. A fábula é o que é cortado.
E é por isso que a dissimulação não tem fim e que o exercício do silêncio tanto pode ser uma coisa como a outra e ainda, que nunca existiu, em toda a história das palavras, uma que enganasse, pois como poderia?
Estava um dia o lobo a dessedentar-se junto ao rio quando chegou o cordeiro, etc.
Mais ainda. Conta-se que por alturas da grande enchente alguém apontou o estado da hora numa língua estranha e, fora de qualquer tempo, gesticulou. Dali partiu para regiões desconhecidas. Todos nos lembramos da comoção do êxodo e das ondas de impacto e das sucessivas réplicas que subsistem, silenciosas, na já esquecida memória. Sagrados recantos dessa nova condição.
Moral da história. A superfície dos vivos é a instalada forma do confortável indício. Recorta o activo do sangue em desejo, nas sanguíneas veias, em regresso à (estranha) língua da desolação.
7 de abril de 2017
25 de março de 2017
24 de março de 2017
Irreal espectro
- Por interposta forma de partícula -
Contrasta os afectos púlpitos
Num rubor ao fundo dos cabelos
E o branco de cada nuvem
Desdiz o olhar dos séculos e o pensamento
Toca-se das coisas
Como na primeira vez da carne.
Incenso perfume desta terra em lentidão perplexa.
Pois ao redor do tempo
Faz-se inteira a distância
Num tempo eclode
Em cadências de origem
Que o sentido suspende –
Distende em adormecer
Quando a noite chega um mar de cristais
Quimeras da silenciosa imagem
Parte ao plano
Imensa ideia de fundo
Azul dissipar das neblinas
Agora que partiu –
Declina e sorri-se
Qual mendigo
A respirar da sombra
Imagem - permanece ausência
E cada instante.
4 de janeiro de 2017
Declive
De metal extirpado e alinhamentos nas côncavas superfícies, em descida ao lugar das falas, que perpassam, até que chegue a musicalidade, o embaraço das partes em presença. Como à semelhança de um corpo em nome da sugestão, ambos suspensos, os espaços, e a seu tempo, assimilados declivam, simultaneamente a mínima, simultaneamente liquefeitos, sedimentos de ocaso em pertença, ciclos de horizonte em silêncio, acontecem, os edifícios, a luminosidade absurda.
Espanto quanta
O lentamente imaginar
A tempo da respiração
Cresce e ainda grita de assombro
Os signos veios
Desse imaterial
Escassos - corpos instantes
Nos cintilados degraus
Cegos da potencial substância.
Matéria das tessituras
Sonoras entre - da rebentação
Num dístico seduz
A imagem da condição do momento.
Lacónico tecido.
Excepto a febre -
Que fica, a traçado de floresta.
No cintilado azul
Dos repentinos mausoléus
Quais
Do cântico elementar
Passa do perfume
Ocaso e entranha
Da circunstância dizê-lo -
O cântico acontecer
Da presença esboço
Das ossadas silêncio.
E um pouco mais de abismo –
Emerge imagem, lapidado e a dispor.
De metal extirpado e alinhamentos nas côncavas superfícies, em descida ao lugar das falas, que perpassam, até que chegue a musicalidade, o embaraço das partes em presença. Como à semelhança de um corpo em nome da sugestão, ambos suspensos, os espaços, e a seu tempo, assimilados declivam, simultaneamente a mínima, simultaneamente liquefeitos, sedimentos de ocaso em pertença, ciclos de horizonte em silêncio, acontecem, os edifícios, a luminosidade absurda.
Espanto quanta
O lentamente imaginar
A tempo da respiração
Cresce e ainda grita de assombro
Os signos veios
Desse imaterial
Escassos - corpos instantes
Nos cintilados degraus
Cegos da potencial substância.
Matéria das tessituras
Sonoras entre - da rebentação
Num dístico seduz
A imagem da condição do momento.
Lacónico tecido.
Excepto a febre -
Que fica, a traçado de floresta.
No cintilado azul
Dos repentinos mausoléus
Quais
Do cântico elementar
Passa do perfume
Ocaso e entranha
Da circunstância dizê-lo -
O cântico acontecer
Da presença esboço
Das ossadas silêncio.
E um pouco mais de abismo –
Emerge imagem, lapidado e a dispor.
27 de dezembro de 2016
Notas de linguagem
Lágrimas de fogo-seco
Grafias de prazer
E palavras em forma de navio
Ponte ou soleira
Num contorno de escrita
Devagar e assombrado.
Como ir e voltar na raiz do tema a sedimentada visão da pedra precisa espécie de cultura, que parece impensável, chegado a saber, das vielas vagarosas dá que pensar, nessa sua dimensão, do efabular dos tempos ser a carne assim, descuidadamente, aos horizontes do acontecer, em esvanecida substância, no início o silêncio, que tudo reconduz a um fundo de troca e restos dali.
Como páginas de carne
Estar num relance
Os surpresos silêncios
E cada página da soberana erosão.
(Oráculo da cruz que nos carrega).
Numa pausa da respiração propriamente
A queda e os territórios em significativa desordem.
O contorno edificado em numérico
Suporta os sucessivos desdobramentos
Do ensinamento da morte
A morrer nos cânticos finais das vielas -
Sucessivas linhas
Do olhar extático em oração sibilante.
O apelo dos séculos
Em manifestos de particular convénio
Redondel de gestos
E silêncios imateriais corpos de exaltação deste mundo.
Como estátuas na terra dois sinal
De humano assim mesmo
Esboço da espécie do instante
Em moribundo momento ao lugar da prata
E do cetim gritos de vazio -
E na parede o esquecimento - cada segundo regenera.
E a verdadeira arte da passagem
Nas acústicas texturas
Das elaboradas
Memórias em quanta gestação
Do olhar desatado
Da terra funda
Em lentidão corpos a recomeçar de súbito.
Como aquela impressão do momento em mudança que nunca chega aos tempos da terra irradiado das mais diversas situações do dia-a-dia por meio de uma simples ida ao exaltado dos mitos da matéria. A verdadeira novidade a quotas de mercado, o bem de todos. E como sendo a verdadeira arte de ser reconhecido em nome do interesse geral os tempos são outros plásticos de anunciação derivada, as maneiras defuntas, como as da simples sonata, ficam, qual fonte dessa ortografia, num homem que não é uma ilha, deste mundo indiferente, ao iniciar a semana e meia em que faz-se o tempo de atmosferas desconcertantes, ou por vias daquela delicadeza pré-primaveril que de tão precoce é raramente associada e permanece, silenciosa degustação, nas cadências fortuitas, de tão expeditos idílios em material do além a um olhar profundo, quase literal, qual fonte da magia, ou a certeza daquilo que se diz e daquilo que se pensa da natural disposição dos objectos ou o que bem se entenda por natural disposição dos objectos assim entendidos.
18 de novembro de 2016
Da velocidade
Qual gesto casual
Espontaneamente mímico –
Caísse –
Na tentação do sobreolhar
As letras-sombra
Em avassaladora lentidão.
Como rituais numéricos
Em debandada quase apocalíptica
As sonoridades
Que tocam os carnais
De ninguém
Numa solução pictórica
Por simbólicas
Da velocidade imaterial –
Quase expirada.
Sim, esta é a espécie de velocidade que procura uma saída. Um certo tipo de movimento considerado do qual se veicula aquilo que não e o mais dos momentos por maneiras daquilo e pelos quais começamos ou começámos. Aconselharia portanto calma. O cair na contemplação que segue um qualquer imediato de uma qualquer conquista acaba não raras vezes por ser tomado como a própria incorporação mental dos caminhos o que é manifestamente um efeito da velocidade como algo daquela condição que contraproduz das manifestações verbais do reconhecimento em sobrevivência supérflua por vias tais que nunca ou quase nunca se corre a direito por muito paradoxal que isso possa parecer.
Extrai-se ainda assim da incorporação mental dos caminhos. Ressalta de si qual autografia do deserto metafórico por meio daquilo a que normalmente se chama a impessoalidade do erro ou o próprio da direção do resíduo que - na realidade e apenas aparentemente - diz-se. É pois este um tema que atravessa e que é transversal e a pergunta fica afinal para quê sem interrogação ou o que fazer também. As respostas a estas questões marcadas de uma tal e labiríntica incompletude são como os gorjeios de uma teatralidade instante em manifestação do espaço limitado que fazem o corpo total numa absoluta imaterialidade quase místico numa acepção livre e esta distanciação do acontecer enquanto momento de substanciação cultiva as circunstâncias em matéria por lapidar pois o não podemos escolher mas podemos fazer por isso é já uma atitude de escolha e uma escolha-escolha portanto.
Enquanto desenho dos interiores visíveis e previsíveis esta (escolha) marca cada passo no caminho em sugestão de cor e por notas de uma cor em sucessão de tonalidades que entre si limitadas já não tratam do princípio ou do fim da inocência mas de um certo tipo de exercício de enchimento e degustação que assim levado à exaustão cai nos entretantos que regem os corpos de palavras e saliva. Sobrevive ou sobrevivem, é tão simples quanto isso.
Apresenta-se por meio da representação de uma alternância da mente e da “sua” vontade esvaziada afinal de critérios e padrões que apelam o fundo de uma verticalidade disposta por cortinas de horizontalidade na face da revelação do sentido da tendência e que chega talvez por isso a perfazer e coligir as numerosas audiências em substâncias de ficção e relato e tanto assim é que percorre efectivamente possuída da mesma determinação ousada os caminhos contrários da indiferença e da renúncia. Esta iluminação heurística do instante é o que de mais “verdadeiro” se pode considerar no momento. Um qual “peso” disposto em potencial vector da curva invisivelmente derramada num resto ou numa fronteira e inevitavelmente em transgressão dessa mesma inevitabilidade que fica nas entre linhas do semelhante acontecer como a mais-valia sobranceira ao sinal qualificado da pertença mais o seu virtual desejo ao mesmo lugar num quanto baste de eficiente sentido a não busca do não chegar a um fim daquilo que percorresse o vazio em vazio.
Qual vento a soçobrar das beiradas
Estende em regresso o ar da sua ausência
Num sentido que escapa a condição
Da vigília ao fim do tempo
E perfila as roupas puídas como a terra num rodopiar
Implacável do ar fresco, incessante.
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