26 de setembro de 2012


Regressado ao matinal resfolegar das ocasiões passadas.
Aos envios do olhar mirabolante.
Luto por compensar o vazio fundo das pedras e castelos.
O que ainda me diz um fio de matéria,
Se matéria me diz o peso e a forma, massa radical dos incêndios.
É que quisera-se assim o caminho em cordões de sangue pesado.
Derramado ao acaso das horas, dos olhares.
Como o fulminante regresso ou um mesmo caminho irreal.
Efeito abissal das fontes tão do alcance (em fim) que lhe tomasse o gosto.
Na usurpação dos corpos. Semelhante. O que irá dizer.
Agora que se incendeia os olhos lavado em fogo um corpo invisível.
O que irá dizer então.
Do que anunciam as inacessíveis montanhas desse lado em que se vê
O vago lembrar das vidas passadas, terríveis.

Fazeis rir as pedras, chorar as fontes, adormecer as donzelas.

Burilados. Demenciais.
Um último estertor dos açougues.
Tal era a impressão.
Das (intencionais) palavras e silêncios.

(Onde faz-se vida duma antiga experiência da leitura do olhar).

Nos planos de vida.
Num certo fogo particular. Celular.
Que faz do princípio rasgado ao iniciar dos possíveis.
Um atribuir no fundo.

14 de junho de 2012

Diz-se, com sensatez, que quando termina o combustível fica o mistério da pedra verde, oculta em recanto invisível, não discernível.

Insensatamente diga-se em brutal que não vai mesmo valer a quem quer pois essa é a profissão das palavras, dúplicas de intenção.

O seu contraponto é silêncio, verdadeira palavra … e o que fez o alexandre ó górdio?

13 de junho de 2012

Retalhos de uma mesma imagem.
O som e o seu objecto parcialmente enquadrado em natural.
Isto é uma coisa. Todo o fragmento disso, outra.

Sucedâneo de vida o tempo roda à sua maneira.
Nas palavras perde em olhar a distância, nunca mais.
Adivinho, as ligações da sombra poisam na terra, funerária.
Quem fala entre a sinfonia e o silêncio o estar do compassivo tempo nas hostes donde o abandonado escrito na rocha diz o outro em corporal metafórica que dá-se à maioridade exposto e revela a original tipografia impressa em sono num barco quente.

Urge o que não foi feito em frutas vizinhas.
A concórdia dos povos.
A nota em redor do solo encharcado.

Um pouco mais acima, nas falésias, os arquétipos da solução encantada.
Como rios a cair do monte em rasto de espuma.
Trazem uma altivez no olhar ou um madrugar de quem vê.
Delirante como um progredir da história.
Ao lugar da urgência do sul, cultivo que chegue.

9 de junho de 2012

Que fazer é uma expressão repetida em anterior estado de eclipse.
Nos olhos como sequer calafrio distante.
Qual demente ou cadeira sois, respiração garrotar que se aperta.

Submersa ventilação do desafio retórico.
Compassos e simetrias, as liquidações do costume.

O cintilar penumbra outro mesmo ao voltear da violência, quotidiano.
Numa abertura silvestre em sintonias violinas.
Que faz concepção sinal da conjunção dos ânimos.
Num apelo às marés onde calam-se as mãos em certa cor.
Outro ficara na praia, deserto. O horizonte aqui surdo se apaga e gasta a divindade antes que saia a fala e me deixe levar na condição das ondas. Sem querer saber o não sei. Deixado ao vibrante horror dos corpos rasurados. Na ilusão dum exercício respiratório. A manhã, ao ar do momento calamitoso, pois não é sensato escrevê-lo, considera o acto nas tomadas de assombramento.

8 de junho de 2012

Já passou tempo e agora o início corrobora em contraponto o acto. Nunca é tarde apenas vivo o seu corpo era a questão de vez ficado atrás de cada rosto. Num chão de existência que passa a razão dividida da prece humana ao necessitar cultural que é. Esforçado modo em circular saber pois também não é por aqui que nunca. Regresso a um quadro pregado a tinta viva ao fundo de uma qualquer parede espessa.
Na viragem. Como já se vê. O mesmo, mesmo fazer.
Ou uma interpretação possível.
Lâmina dum espelho que caíra da noite em botão.
Embrulhado em artifício. Expira. Um simples auricular.
Esfera. Botão. Azulejos postos brilhantes. O alinhamento dos astros ou do que quer que seja. Para lá do possível fragor das ondas lentamente a bruma. Chamada à última da hora ao quarto raiz das bestas em crispação visível. Faz os últimos universais retoques ao cabo da voz aprendiz da fala que o levasse. Nas horas da ciclicamente luarte a sombra ao aparecer do contrário em função e até que feito.