26 de fevereiro de 2008

Invocações da estepe III

As imagens e os ritos produzem-se quando se suspeitam e são tidos aí, nas imagens que surgem quando o vazio é -; das palavras cépticas... como numa suspeita que contemporiza.

Volta portanto ao rito e alude e faz o que assim vêm de um rápido movimento que vêm dos olhos. O que diz ver dos olhos ? O que quer dizer ver dos olhos ? Não bastará, então, dizer dos olhos, ou mesmo, até, os olhos ?

Assim se faz por surgir e assim se concluiu uma inobservância, (uma história). Era como se fitara uma futilidade que corrói e dilacera , desvirtua. Que se poderá dizer desta história onde não se diz de nada e onde, no entanto, se faz, sempre, por tornar a ver (a) história ? Dir-se-ia de fundo(s) fundamento(s), esta história... da forma ; como numa extracção pictoral. Uma contrafacção que retoma, infinitamente !?

Imagina.
Diz-se o alhear da forma
(o) que soa real
como fora racional forma
da busca da forma.

Faz, busca, faz, toda uma geração elementar da palavra vai tomando forma como que cimentada na sua série (in)distinta.

Vagamente não verdadeiramente vago
o dizer que busca faz aos olhos ;
adentro aos olhos ?

Como tomada de inversão que transita.

Faz ; toma estar (o) que adianta-se numa tomada de transbordar; de si que se persegue, que se recolhe e alinha... que se formaliza.

Dir-se-ia simples tomar de custo ou o través de um vento ? Toma-se um fazer vago em fazer pretenso (?) Produz, então, pois esta é uma inten(s)ão que fundamenta, uma película que se cobre e ordena, que se toma e alinha em produção de forma. De inten(s)ão da forma. É como que se fora atavismo genético. Um rito de observância.

Este que trava as palavras do surgir é a própria película do conter do transbordar o que significa como que um contar o distinto do grito na película, no diafragma. E este distinto conter do grito é inten(s)ão e deixa-se à forma que é vago percurso da forma, das palavras. Este caminho cerceia do transbordar e chamar-se-á como o tomar vago que é, talvez, um infinito ou um semelhante. Diz-se ; como a tomar-se algo vago no coração que transborda, como se fora câmara de combustão de infinito, uma longa maturação. E estas são as imagens da caça, da perseguição, de um algo que corre (nas palavras) e alcança... a espaços. E Outro(s) eram as noções do alcance e faziam-se voláteis nos sons e nas partes que passavam... Cegos. Titãs. Desdobram-se as memórias memorizadas das lutas, (recorrentes), e isto é como dizer sair e dizer jorrar e, contrafeito, como a vontade que justifica, algo rebate de si que justamente flui, que se diz fluir. Por vezes neste processo que se exprime dilatam-se as vezes e tudo o que se alcança é depois das vezes e é o segredo. Segredo este , que, segundo dizem os cínicos ; vagueia (oculto) entre as vertigens e rebate sempre depois. O fazer alcança, rebate e articula.