27 de fevereiro de 2008

Invocações da estepe IV

Faz, , alcança.
O fazer faz pôr fé e (o) que é próprio fundamento. Próprio movimento prévio ao fazer de sentido, sentido n(d) uso de sentido elementar.

Isto é obra elementar do próprio principio, principio que move, na série, alinhada, das formas, das palavras sentidas. Como se fora índice elementar da série das formas e das palavras sentidas.

Se têm sentido busca-lhe a cor,
...navega-lhe o sentido.

Isto quer dizer que o que se têm interroga-se ; assim como investe-se no movimento, sempre retomado, que (re)diz (as) perguntas da consistência, da justificação.

E esta é a própria inversão do sentido em si que se torna como que num movimento de perversão do sentido, próprio sentido do sentido.

Sempre parece referir a uma ausência que principia em movimento, de fé e avança, sempre excedente, sem que se nunca chegue a tomar, antes, refazendo-se sempre, em figuração vaga (de nada).

Esta figuração da vaga retoma da figura traz em si própria figura que esta ; é ; acto da figuração elementar.

Sempre se renova num fazer que é figurar esta figuração do próprio principio ; sentido. Como um ruminar o eterno trabalho que vai, repetidamente, tomando (o) acto de figuração na figura que sempre replica, o sentido.

E move-se neste trabalho !
E o sentido é tido, repetidamente !

Uma urgência põe-se nesta estação, que figura o acto de figurar, pois é como (n)um sentido que carece de justificar. Isto é ; como um alto que se põe no culminar da reflexão de si, antes, do outro em si.

Poder-se-á dizer (que isto) é uma reflexão da laia da regra que renega ? Que quer tomar na figuração vaga(da) ?

O certo é que um alento sempre se anima e traz sentido nestas operações do acto... que se figura. Este movimento é por si e é em si, e é em si, noutro.

Como olhara a algo em si adivinhou no olhar uma justiça, uma linha alinhada. Uma série (já) seriada (ndo outro) e porque é já seriada é que se intenta, que reflecte em si. Tudo isto parecerá obscuro apenas porque é (um) balbuciamento e porque este balbuciar é ;- no dizer cego que é saber que não sabe e é certeza de(a) (uma) figuração, que (lhe) revela... antes ; que (lhe) descortina.

Faz então pelo que se avança e quer a forma no processo em produção da série que se lhe adianta, que se lhe transborda.

Como num mecanismo de (re) totalização, a produção atira, neste seu próprio sentido, que se transborda de(m) infinidade ; é o próprio limite vago que transborda, que o transborda.

O sentido não é então um limite antes a própria produção de limite.

Este processo de (re) figuração da figura do acto de figurar é como se fora movimento a caos da forma que adianta, pelo próprio acto, a retoma noutra produção que lhe excede o ser, que transborda noutro limite.

O sentido - se (se) fala de sentido - é externo, pois que se não consente nos limites que influem.

Um sentido na figura para sentida ao outro que não é ... informatto.

Esta é a reflexão do acto do sentido que sempre anima e refere.