31 de março de 2012

Oitavas acima chegam as invocadas cordas da solenidade ao som das violentas matérias totais como fora o pormenor das ulvas ou se tomasse o vento e ficasse uma paixão, um querer sim. Coisas. O gesto na fala vem qual sentimento perdido que rasga o tanger dos sítios enormes, loucura de uma costa antiga. O agora do mundo jorra em irrelevadas matérias os símbolos da coloração. A luz, entretanto momento, revela a compleição dos vívidos engastes, e o horizonte, em plástico pormenor, fica como a um nada suceder, mais ou menos dia se refaz o percorrer das imagens e não se diz sí.
As linhas dessa flor me não dou de tão coloridas sátiras ao uníssono aparecer quer, e o que quer.

As florestas de sal. As súbitas vagas de um vapor quente.

Possam, as ondas rebatidas, oscilar entre o caos e o caos que acompanha, pois fica perto o despojar da sensação do bem estar de si só que cresce a visão na tangente em matérias do falar de ser o quê?

Sinal indistinto.
A tudo isso é melhor o silêncio.
Por detrás da forma ordena-se em convulsão o grito na casa de estar.

Com soma.

Talvez dobrem por alguém, os sinos.
Ou a raia esconda o prelúdio de qualquer coisa de novo.
Mas nos rastos da sombra da multidão extrema.
No fugaz protagonizar que passa.
Um parecer da imagem vista em festa ao aparecer.
Na parede em sombras putrefactas.

30 de março de 2012

Calo
E não chega
Isto
Em matéria
Densa
Que fica
Nu vem
E sai (como chegasse)
Ao(s) corpo(s).

À passagem de uma estranheza que tudo perpassasse o irreal das coisas chega como o sangue avesso a uma experiência livre e toda a palavra quer-se limpa e solta ao esgotar da noite q’atira em critérios de ilusão como se dessa fonte agarrasse alguma coisa. Um rasgo.
Alquímicamente fútil oculta o ferro na palavra.

Raia o sol as ondas do mar o diz além da traçada cor aberto ao que de si lhe diz respeito.

Sais da terra. Alta lua. Desce. Baixo. E esta?
Onde estaria qualquer imagem antes que aí lhe chegasse?

Conclua-se a libertinagem nos ultra-mistérios do tio, do filho, e da mãe.
Conclua-se o excluído sim.
Libertem-se as amarras da cereja lúbrica ao arredor da frequentação da noite.
Em torpor cego como um cacho bom.
Em Mome do Nome.

29 de março de 2012

Palavras da eterna substanciação do horizonte em calor.
Máscaras que escorrem dos lábios da situação.
Afinal. Que pode fazer. Um outro horizonte perdido.
Além das enredadas palavras do artifício chamado natural poder.
Naturalmente.
Se cumpra em retalhos do pormenor.
O significativo. Espelho.
Arreigado informe em seu nome.
E a gente rendida.
Ao imenso censo atribuído.
Atribuídos.
Cala-me esta dor aprende as mãos.
Ah. As histórias de um efeito. A causa. As cores sombrias. Sim.
Logo lama espécie do sangue em segredo ramificado da guerra e contínua progressão das matérias terríveis, posto o passar bem, bem desapercebido, quer dizer.
É, sabemos, vai-nos ficando, como num sonho.
Teu horizonte.
Vê como rasga o céu
Em nocturnas imagens do choque.
Na passagem do momento
Um fio separa
E agarra
O lacónico olhar que cala.
Passa o tempo.
Os funerários carros coloridos correm na madrugada à visão do crepúsculo.
Como sim tomas.
O silêncio é melhor
Que qualquer enredo na palavra teu.
Qualquer disposição plena de si sai como um fio enternecido em três, em quatro, etc … a restante fica, numa ligeiríssima pressão, no muscular anteposto em extensão coaxial assente ao campo na beira da procuração do sentido, facto das decadências, dos corolários.

28 de março de 2012

A superfície da manhã dispersa em quadro - palavreado - na estranha hora do desencadear distante. Mínima estátua que vai-se e liga ao lugar a lenta procissão do branco erigido em sítio das partituras. Campo opaco. Causa deixada - em palavra - no rasto da multidão baixa ao passar dos olhos num esgar occipital. Assim como um transporte aos umbrais duma idade nova, uma coincidência da palavra, na palavra, à maneira local da pontilhada sombra da palavra.