27 de março de 2008

Intro

Falta, fio, aglutina, dor, fio, falta (me) o aglutinar os nomes do caos que voga,
que deixa a vaga vontade, antes, o vazio possível. E cria um tempo na luz ou liga em tempo por luz o que é como que uma positiva luz e poderá chamar-se-lhe o sentido, positivo ; ou o sentido que foge no acto. (?)

Nó cego.

E o acto ?
– neste sentido –
Pois que se trata aqui do acto pelo acto, antes, da acção . (?)

E não, esta acção é acção em sentido, e toda angústia é acção em sentido – maquinal - do que vai de necessário a possível no instante em que se guia ; aglutina, dor, convém ; tempo ; mito.

Tédio desconexo.

Este passar da necessidade é o (próprio) âmago (do mito) que se descobre tédio que vêm, sem sentido, a cair a si, marcado do cariz remoto, que o traz ao final, (sem sentido), à causa.

Isto é o culminar a corda que agarra e propaga, que vai na ordem do convir que se ex. tende, ao gancho, remoto, final.

Este sentido do sentido é o fim ; causa, algo no outro termo da necessidade e é o que do mito transcende a morte, no possível, absurdo, possível, que é a inscrição ; o lançar a (s) heróica (s) posteridade (s).

E este tédio é o nada do evadido atirado ao vazio do cariz que se toma, sentido.

Órfão estabelecido na necessidade surge como num rápido movimento, possível expressão, que se põe a corda que liga, constitui, aglutina, matéria (s) do tempo ; (d)o tempo (necessariamente) original do órfão evadido.

Entre o fazer e o fazer de uma certa maneira põe-se como que uma certa possibilidade (consciência) estética, diria ; e o órfão ; entediado desta eternidade incessante toma o possível, que o dilui, soluciona ; do tédio ... como possibilidade que anima, que (o) anima.

E o tédio ? Que têm da imperiosa necessidade ? Poder-se-á dizer do tédio o surgir no esgotar a necessidade imperial, no seu exceder (se) as medidas, eras agrícolas, este excesso, mais valia.

Poder-se-á considerar o tédio como um prÆsentir do que (ser(á)) (?) ; como que escória ; arte ; que transcende e morre (se) a (mecânica) necessidade de algo, de um “pathos” ? O tédio é ; assim tomado, o estender do absurdo na possibilidade (in)finita. E é isso que é o tédio.

E esta é uma possibilidade que se ignora, o que é como preâmbulo da tragédia que, ao cair em si, possibilita (se), retoma (um) fim que, efectivamente, vêm a tomar a caótica dança das miríades, de matéria, do tédio, um vogar algo caótico que busca.... algo.

Algo salta num salto possível que atinge, além ; novo ponto que (se) apoia, que se sustenta ; que estende-se (n)uma corda de possibilidade e que é o próprio possível que nasce do sonho como (n)uma extracção, remota, que (se) expressa.

O Tédio de que falava é (um) “estado interessante” da mecânica ritual da necessidade, da matéria ; “necessidade prenhe de possibilidade”, o tédio é essa própria gravidez.
E este vazio que se nos instala e que se nos força em regurgitar e que é o tédio, que busca, que se atira, sem sentido, (com) sentido de se fugir, o marasmo, o tédi

20 de março de 2008

(...)

O Outro


Outro pulsa o maquinar que é próprio e que é tido ao fazer (de) que (se) estranha, em que se escapa os corpos.

O poder outro plasma (se) a teia, reserva-se, a não intenção das partilhas, formais, a sobrevivência do existir, do sentido outro soluto que escapa, livre, à precipitação que corre, a nota que se compõe em mananciais, que regenera-se, em esclarecimento (s), em ânimo que se abre.

Outro simples abstido livre que é matéria e que faz falta, ao funcionar, das naturezas, natureza (s), da (s) (i)limitações, tempo, espaço, e as formas, miríades totalizadas que dançam rodas eternas, de dor, poder, uma tragédia, uma dignidade.

Como imenso turbilhão lho houvera chegado às ilimitadas dimensões, da ironia que tudo plasma, tudo informa.

97.

19 de março de 2008

" (...) Ele mostrou que esta virtude suporia nas pessoas múltiplas outros tantos absolutos ( por paradoxal que possa parecer este pôr no plural do absoluto ) ; que a verdade racional sobre a qual estes seres separados podem unir-se não compromete todo o seu ser ; que o resíduo exterior à unanimidade não era nem insignificante, nem negligenciável, mas era, precisamente, absoluto, original para toda a eternidade, como o eu de cada um do qual a experiência directa e irrefutável nos ensina a unidade irredutivel. Estas pessoas múltiplas permanecem separadas até nas verdades que comungam. Mas a separação não é um "pior passar" do qual preciso seria, únicamente, acomodar-se. Ela abre a via a uma outra comunicação - ao amor - inconcebível sem a separação dos seres. (...) "

Levinas cita de cor Jankélévitch em "Difficile Liberté".
O Dia da partida

É de novo dia na árida realidade cega o que é como cor(a) de singularidade ; carrega um peso simples, inevitável.

É no entanto diferente este outro dia.
Põe-se de cisão.

Emergentes sintonia (s) (a(um)) espaço desfasado o que é como urgente visão.
Fluidos de agis fibras (a)dentram-se a (s) matéria (s).
Plasma (m) (se) da estilhaçada realidade que implode.
Multiplicidades multifacetadas.

Os planos sobre postos perpassam-se.
Invadem-se o espaço.
Ali.
Que com funde-se a cada real.
Idade (s).
O tempo irrompe.
Ali.
Deixa o estilhaçado.
Vêm às “formas”.
Potências de tudo.
Como caos de informação plástica jorrada.
(T)esse imenso eco interno.

Caos que soluça nas naturezas.
Prelúdios das viagens universais do absurdo habitante da história.

Um voo (des) persona.

97.

11 de março de 2008

... numa aproximação dirigida por uma resistência.


Aos planos campos vêm notado o insensato
da ancestral desfeita
feita.

Apresenta-se ao confronto
que esmaga
e toma

o

de condição

e
vêm
marcado

olha ®

se
em
si

veloz o termo posto

ali
posto
ali
aos espaços

que
resoluto regula se

das
redes
do
mover contido

e este

do
termo da violência
que
marca
qual

allas

das naturezas

é que passa
a
tensão

aos suspensos
estábulos
segredados
polidos
alinhados

nós.

Tropel das d’Ostensão

iradas

nos
fundos olhos
buscam velhas contas

velhas

antigas da chacina.

Faz relance

contém

o
lápis mínimo s do olhar

e
o
dizer despótico feito

o
fogo

marca nota do sacrifício
no voraz assédio

nas partes

e

no complexo

poder
reduto

em matriz acto da selvajaria

que
oculta

(a)um oriental regular da prepotência.

*

venta o vento leva
à
roda velha ancestral


Uma visita às casas do poder impresso,
duradouro.

Figuras 05.

4 de março de 2008

Invocações da estepe (final)

Faz, fica, como num sentir esgotar, antes, esgotado.
Quer ; diz as formas avançadas num compasso que tende feito a fulgir, sempre vago.
Um antes nada anterior.
Daí, (o) retomar do sentido, o sentido do sentido... acto.
Faz ; aprende e disciplina... quero dizer : é no retomar já marcado que se gera o acto.

O retomar que toma figurado é o próprio retomar que se adianta na marcação, na figuração, em acto objectivado de um rápido movimento... o fazer adiantar assim, figurado e vagamente informe ; é um fazer de violência.

Como um truncar de estar confortado (do) querer insistente de(s) conforto.

Isto é o apelo da labareda.

O pudor é a forma do que faz do ter no outro, do ter-se o outro no outro, em si.

Estes exercícios são como diarreia das formas, das palavras que irrompem em (in)tento que atira um alinhar. O tédio das formas figuradas é como uma outra estação do processo que adianta as formas, que atenta este marcar dos processos.

Este rebate, antes, rescaldo de rebate, é como que numa analítica do ânimo que gera o esgotar das formas e que, como que numa expulsão, põe-se combustível do (ânimo) de ser. (espírito)

Anima-te ! Do vazio que adianta s figurações, dos processos, vêm o adiantar ; O Sê !
Como que uma reflexão do mito Edomita.
Algo adianta e fixa (o) pôr da infiguração ; uma expulsão ; um isco.
Este pôr do mito é : Sê! –

Tivesse da máquina do mito como se forsse em motor do próprio mito ; não matissa ; não reflecte ; apenas - Sê ! - É necessário.

Fim.

27 de fevereiro de 2008

Invocações da estepe IV

Faz, , alcança.
O fazer faz pôr fé e (o) que é próprio fundamento. Próprio movimento prévio ao fazer de sentido, sentido n(d) uso de sentido elementar.

Isto é obra elementar do próprio principio, principio que move, na série, alinhada, das formas, das palavras sentidas. Como se fora índice elementar da série das formas e das palavras sentidas.

Se têm sentido busca-lhe a cor,
...navega-lhe o sentido.

Isto quer dizer que o que se têm interroga-se ; assim como investe-se no movimento, sempre retomado, que (re)diz (as) perguntas da consistência, da justificação.

E esta é a própria inversão do sentido em si que se torna como que num movimento de perversão do sentido, próprio sentido do sentido.

Sempre parece referir a uma ausência que principia em movimento, de fé e avança, sempre excedente, sem que se nunca chegue a tomar, antes, refazendo-se sempre, em figuração vaga (de nada).

Esta figuração da vaga retoma da figura traz em si própria figura que esta ; é ; acto da figuração elementar.

Sempre se renova num fazer que é figurar esta figuração do próprio principio ; sentido. Como um ruminar o eterno trabalho que vai, repetidamente, tomando (o) acto de figuração na figura que sempre replica, o sentido.

E move-se neste trabalho !
E o sentido é tido, repetidamente !

Uma urgência põe-se nesta estação, que figura o acto de figurar, pois é como (n)um sentido que carece de justificar. Isto é ; como um alto que se põe no culminar da reflexão de si, antes, do outro em si.

Poder-se-á dizer (que isto) é uma reflexão da laia da regra que renega ? Que quer tomar na figuração vaga(da) ?

O certo é que um alento sempre se anima e traz sentido nestas operações do acto... que se figura. Este movimento é por si e é em si, e é em si, noutro.

Como olhara a algo em si adivinhou no olhar uma justiça, uma linha alinhada. Uma série (já) seriada (ndo outro) e porque é já seriada é que se intenta, que reflecte em si. Tudo isto parecerá obscuro apenas porque é (um) balbuciamento e porque este balbuciar é ;- no dizer cego que é saber que não sabe e é certeza de(a) (uma) figuração, que (lhe) revela... antes ; que (lhe) descortina.

Faz então pelo que se avança e quer a forma no processo em produção da série que se lhe adianta, que se lhe transborda.

Como num mecanismo de (re) totalização, a produção atira, neste seu próprio sentido, que se transborda de(m) infinidade ; é o próprio limite vago que transborda, que o transborda.

O sentido não é então um limite antes a própria produção de limite.

Este processo de (re) figuração da figura do acto de figurar é como se fora movimento a caos da forma que adianta, pelo próprio acto, a retoma noutra produção que lhe excede o ser, que transborda noutro limite.

O sentido - se (se) fala de sentido - é externo, pois que se não consente nos limites que influem.

Um sentido na figura para sentida ao outro que não é ... informatto.

Esta é a reflexão do acto do sentido que sempre anima e refere.

26 de fevereiro de 2008

Invocações da estepe III

As imagens e os ritos produzem-se quando se suspeitam e são tidos aí, nas imagens que surgem quando o vazio é -; das palavras cépticas... como numa suspeita que contemporiza.

Volta portanto ao rito e alude e faz o que assim vêm de um rápido movimento que vêm dos olhos. O que diz ver dos olhos ? O que quer dizer ver dos olhos ? Não bastará, então, dizer dos olhos, ou mesmo, até, os olhos ?

Assim se faz por surgir e assim se concluiu uma inobservância, (uma história). Era como se fitara uma futilidade que corrói e dilacera , desvirtua. Que se poderá dizer desta história onde não se diz de nada e onde, no entanto, se faz, sempre, por tornar a ver (a) história ? Dir-se-ia de fundo(s) fundamento(s), esta história... da forma ; como numa extracção pictoral. Uma contrafacção que retoma, infinitamente !?

Imagina.
Diz-se o alhear da forma
(o) que soa real
como fora racional forma
da busca da forma.

Faz, busca, faz, toda uma geração elementar da palavra vai tomando forma como que cimentada na sua série (in)distinta.

Vagamente não verdadeiramente vago
o dizer que busca faz aos olhos ;
adentro aos olhos ?

Como tomada de inversão que transita.

Faz ; toma estar (o) que adianta-se numa tomada de transbordar; de si que se persegue, que se recolhe e alinha... que se formaliza.

Dir-se-ia simples tomar de custo ou o través de um vento ? Toma-se um fazer vago em fazer pretenso (?) Produz, então, pois esta é uma inten(s)ão que fundamenta, uma película que se cobre e ordena, que se toma e alinha em produção de forma. De inten(s)ão da forma. É como que se fora atavismo genético. Um rito de observância.

Este que trava as palavras do surgir é a própria película do conter do transbordar o que significa como que um contar o distinto do grito na película, no diafragma. E este distinto conter do grito é inten(s)ão e deixa-se à forma que é vago percurso da forma, das palavras. Este caminho cerceia do transbordar e chamar-se-á como o tomar vago que é, talvez, um infinito ou um semelhante. Diz-se ; como a tomar-se algo vago no coração que transborda, como se fora câmara de combustão de infinito, uma longa maturação. E estas são as imagens da caça, da perseguição, de um algo que corre (nas palavras) e alcança... a espaços. E Outro(s) eram as noções do alcance e faziam-se voláteis nos sons e nas partes que passavam... Cegos. Titãs. Desdobram-se as memórias memorizadas das lutas, (recorrentes), e isto é como dizer sair e dizer jorrar e, contrafeito, como a vontade que justifica, algo rebate de si que justamente flui, que se diz fluir. Por vezes neste processo que se exprime dilatam-se as vezes e tudo o que se alcança é depois das vezes e é o segredo. Segredo este , que, segundo dizem os cínicos ; vagueia (oculto) entre as vertigens e rebate sempre depois. O fazer alcança, rebate e articula.

21 de fevereiro de 2008

Invocações da estepe II

Tinha-me no tema que era na ausência do sentido formal matizado o que era a própria constituição e matiz do tema. E Faço. Faço entrar nesse espaço caótico, pois, que, onde se vê Outro apenas se vê efeito de forma e, no entanto, sem dúvida que presente nas palavras assim tomadas, algo se dá, e, é algo que se desvela... que assim fazemos por desvelar.

Que dizer no sítio destas palavras ?
Que sinal se dá® a estes corpos que se põem ?

Faço fazer e quero e o que se propõe não é um (en)surgir antes um (in)surgir, sempre renovado... que surge.

Até que onda se faça onda,
renovada,
cor coroada,
como se tivera nome,
dobrado por sobre si.

Faço, faço por tirar, faço por tirar algo, (a) esta (in)definição... (das) regra(s) que paira(m) em sentido que fundamenta sem que se lhe possa, efectivamente, tocar. Sem que, efectivamente, (o) possa sustentar. Esta própria regra, ritual (...) aposto (no corpo) que, assim, se toma (a) classe elementar ; ganha, neste processo de oposição, como que um espírito de classe. Ganha um outro que lhe confere existência. Como classe.

Tiro, faço, tiro, um rápido movimento dos olhos ... do fundo donde isso se agita estão as regras a fazer, o(s) elemento(s) específico(s). E a distinção em mim ao outro este distinto, este, é o verdadeiro objecto.

Dir-se-ia um discurso da Ética mas é antes a constatação da ética.

Por vezes deixaria (ser) (o) outro e aí algo se solta e faz, efectivamente. Será isto como que uma constatação do engano ? Quem é (...) ? Quem engana ? Quem ataca, quem defende ? É este, no fundo, digo ; o jogo da ética que é como um jogo da paz ou da guerra.

O fazer por algo é antes o fazer algo e o fazer... como poderia o fazer enganar ?!

Faz, enfim ! Pois que se surge esse fazer da dança, da loucura, - e não será a loucura uma dança ? - o desejo então bate (repetidamente) as portas do desejo e bate, bate enfim, ensaia as saídas que marcam as soberanas contradições. A regra, a locução.

Quer-se assim a firmeza e a fantasia numa obediência da voz que ecoa as rostos do desgaste. Faz, ira, extrai, enfim... as ressonâncias dessa voz que nunca o foi e, antes, sempre o foi, é marcada, assim, distinguida de diferença. Não será algo que se furta ou revela é algo que é revelado e se não limita, antes, é limitado. Esta produção é a produção de (...) que é de tema de dança, de limitação.

Como, então ? Que há – antes - ao que será ? As falências lógicas da forma ecoam da loucura que diz a forma, antes, que diz do som que é como eco da forma, moribunda.

O atingir de algo é o atingir dos sons e cheiros, do cheiro da forma. É o discorrer do rito que, antes, é o discorrer entre o rito. É como elogio fúnebre da forma do rito.

20 de fevereiro de 2008

Invocações da estepe I

A busca ou (a) geração das palavras busca-se no balbuciar, antes, força-se em extracção. É uma violência no rápido mover dos olhos. A intuição desta possibilidade sem (um) sentido... repito... a possibilidade sem sentido é sentido que é presença, antes, nem sequer é presença...

Tertio excluído potência.
Numa única marcação.

As palavras sem sentido brotam no rápido movimento da busca, da invocação. É (como) busca do agente que gera, (no combate livre), (uma) sistemática figura que toma ;- stigmatta que é potência - veículo. O combate é feito agente e faz por libertar as suas artes... a sua imaginação... os seus esclarecimentos... os seus esclarecimentos de si.Esta é a forma de um prazer que soluciona em marcar da marcação, uma potência em distinção num rápido movimento que faz por não vir... por não chegar a uma superfície, antes, a um contacto... a uma libertação, pois pese o paradoxo. Este acto do agente inpensado intui – despoletado - num rápido, contido, movimento ; que faz-se no correr sonâmbulo que se ultrapassa em desconhecimento.

Quê sair ?
Que sai ;
Que se faz por sair ?

É, no fundo, (um) (próprio) algo fazer sair, pois, conquanto se quer da forma, (que sempre se escapa), adivinha-se, informado da (sua) ausência - , antes ; que na razão que sempre apela e constrange se sabe de não(m) forma. Este fazer forçar e fazer é trabalho premeditado sobre nada, uma marcação de processos de repetição que busca... que busca (m)... movediços territórios, de nada, que são como os entraves da tormenta da coisa, em preâmbulo da revelação de qualquer outra coisa. ? Um não recipiente... um na(m) veículo ?!

A forma buscanda é nada mais que tema de forma.

Fazer - faze (lo) – é ; passo a passo, numa paradoxal incongruência, ou, então, é não passo a passo, mas, sim, totalidade. Isto é ; logaritmo e abstracção. Trata-se, enfim, de tirar algo a nada o que, por si, é algo de puramente ilógico. As formas vão sucedendo-se no absurdo que é o seu contexto e vão renovando este contexto, surgem, (n)estí verdadeiro acto que é transformação do contexto e, assim sendo, as palavras, ou as formas que estas suscitam, são (in)determinantes no adquirir, no tomar do tema d(a)e forma. A palavra certa que toma certo é acção do tema – de(o) algo - que se busca.

As representações continuam os manifestos condicionados em presença do poder. A luta é tomar como num salto de subversão.

Faz, faz, faz!
Três vezes faz.
O dizer tudo.
Todas as vezes.

O que ; - porquanto se não pretenda tema, volto a dize-lo – se quer e está, sempre, anteriormente presente. É como sentido de tema, como sentido de busca de sentido, de tema. Um exercício processual de geração num rápido movimento e há um abreviar da vertigem no fluir e, aqui, é como (que) jogo que atinge o momento da definição... o momento de câmara lenta. Pois que onde se diz escolhe-se – aí - o momento que é fora. O momento fora de si.

O momento da vertigem fora de si - ou de ; vertigem, em vez da ; vertigem - é que demarca a indiferença da vertigem.

Não é como pescador paciente antes como jogador apressado que força - inveterado de nada a cada mão – (os) mundos de nada, num irromper de nada, num irromper que é de nada.

Palavras, palavras. Agora duas vezes.

Na noção agastada
d’um toque de semelhança
- que é antes luz –
o febril faz por seguir,
indiferente a(o) prévio toque.

Pura ânsia de mais.

São cifras (marcações) que surgem destes rituais que são, autenticamente, surgidos de nada, diria ! Diria ? Não será decerto para algo marcar que diria, antes, para marcar em clareza, em discorrer da claridade.

Estes rituais - que são de nada que se colora em noção - são fórmulas e feitos e palavras que se nocionam e que, (por esse meio), atiram o acto por meio do que é algo (entre parênteses e portanto já definido) que surge na busca de nada.

Faz, portanto, extrai, possibilita. São estas as partes de um tema que surge invocado de dissolução.
E o que quer isto dizer ? Que uma marcação, repetida, toma-se de processo, induz, inicia. Traz ao trabalho o gritante apelo informado que busca, sempre além.
Pois tira, imprime, faz. Faz (o) ostensivo que é palavra que toma e demonstra à luz, que traz no representar o movimento, a possessão da palavra que sempre tarda e que, portanto, é óbvia na (sua) conotação (marcada de um desdizer) que voga em raiva de surgir elementar.

Dizia e fazia na minha mente que o que via não era uma qualquer via diacrónica antes via (a) cronia velada que sulca... não é ?

Diz que as formas jorram-te !
Que são elas (a) cronia e que sempre há a possibilidade de fulgir, de entorpecer, de denegrir do rasto.

A forma aspira a não forma.
A (não) não forma aspira “não forma”.